Petroleiros da Alemoa entram no 5º dia de greve em defesa da vida e por segurança

Com próprios e terceirizados


A greve dos petroleiros da Alemoa, em Santos, entrou nesta segunda-feira (20) em seu 5º dia de luta e pressão à gerência da Transpetro, contra a redução do efetivo e insegurança que essa medida, anunciada pela empresa, tem causado.

O ato desta segunda contou com a participação da Frente Sindical Classista, dos sindicatos de metalúrgicos, Construção Civil, servidores de Santos e do ambientalista Condesmar Fernandes, integrante da Rede Caiçara Eco Socialista.

Mais uma vez, a categoria petroleira, entre próprios e terceirizados, foi firme e não entrou para trabalhar, apesar da pressão por parte de prepostos de empresas e da gerência do terminal.

Enquanto a greve tem adesão dos grupos de turno e administrativo, apenas cinco pessoas “operam” a unidade, sendo que dois desses não são operadores. O terminal ainda está sem brigada de incêndio, tornando a permanência dos trabalhadores próprios e terceirizados ainda mais inseguros. Nem sequer uma viatura de emergência a unidade possui, sendo que o caminhão do bombeiro está em estado lastimável, deteriorando no tempo e servindo de abrigo para mato e lagartos em um dos estacionametos da unidade.

A greve não é por aumento de salário, abono ou qualquer outro motivo senão condições seguras de trabalho, para evitar que um acidente com a proporção do que ocorreu na Ultracargo em 2018, ou maior, volte a acontecer na região.

Seguimos na luta, prontos para negociar ou permanecer com a greve, em defesa da vida!