Semana começa com participação na greve dos caminhoneiros e fecha com ato pela Cultura em Santos

Com reuniões e assembleias

A semana da diretoria começou com conversa com os caminhoneiros em greve contra os preços dos combustíveis, no Porto de Santos. O coordenador-geral do Sindipetro-LP, Fabio Mello esteve com os motoristas, em solidariedade à luta da categoria, que desde a meia-noite da segunda-feira (1) começaram a greve, contra os aumentos do diesel, pelo frete mínimo e volta do direito a aposentadoria especial, e foram duramente atacados pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, com gás de efeito moral. A mobilização acontece na entrada do porto de Santos, no retão da Alemoa, até o momento sem bloqueio da estrada. A Justiça Federal ainda determinou multa de R$ 10 mil a R$ 100 mil por dia parado.

Durante a assembleia dos caminhoneiros, Mello explicou a razão para a alta do diesel: o PPI - o preço de paridade de importação.  A explicação foi gravada por alguns dos participantes e viralizou, com compartilhamentos em sites de notícias, em página de políticos contrários à privatização da Petrobrás e grupos de Whatsapp, alcançando milhares de pessoas.

Na quarta-feira (3), pós-feriado de Finados, a diretoria deu continuidade ao trabalho de base e assembleia. Na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba, os petroleiros deliberaram sobre as tabelas de turno. Na RPBC e UTE-EZR, em Cubatão, a diretoria panfletou material sobre a caravana unitária de lutas que saiu do Estado de São e Paulo e chegou a várias unidades do país com o intuito de barrar o processo de desmonte da Petrobrás. No aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, o trabalho de base junto aos embarcados das plataformas continua sendo feito toda semana de terça a quinta-feira.

A diretoria esteve reunida também com a Comissão de Desempregados, para tratar sobre pautas dos trabalhadores de Cubatão.

Na quarta, também foi realizada assembleia presencial na sede e virtualmente, com os petroleiros e petroleiras que atuam e atuaram na Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobrás (ISC), em regime de turno, no Edisa Valongo, para deliberar sobre a autorização ou não da assinatura da Minuta das Tabelas de Turno.

Na quinta-feira, a diretoria distribuiu boletim especial sobre Turno, na RPBC com textos para ajudar a categoria a decidir pelo turno de 8 ou 12 horas. O material traz estudos e análises sobre os riscos do aumento da jornada diária dos petroleiros, aumento da exposição aos hidrocarbonetos, perdas remuneratórias e de folgas nos finais de semana, caso o turno de 12 horas seja aprovado. 

O Sindipetro-LP participou ainda de reunião com o RH da RPBC e gerência de SMS para tratar sobre demandas específicas da unidade. Foram tratados assuntos relacionados ao curso da nova gestão da Cipa, a qualidade dos lanches servidos para os trabalhadores do turno, fornecimento de EPIs e uniformes femininos, integração das unidades, código 1041, dentre outras demandas.

No mesmo dia, às 18h30, o diretor do Sindipetro-LP e secretário geral da FNP, Adaedson Costa participou de uma live sobre o aumento dos combustíveis e a privatização da Petrobrás. A live, promovida pelo Observatório Social da Petrobrás, foi exibida na página do Instagram de Paulo Betti (@paulobetti ), grande ator brasileiro que está atento ao tema da privatização da Petrobrás.

Nesta sexta (5) a diretoria continua com panfletagem de material sobre turno de 8 e 12 horas na RPBC. Na UTGCA, em Caraguatatuba, foi entregue informativo que aborda os atos promovidos pela Caravana Unitária de Lutas, que envolve os Sindipetros Litoral Paulista, São José dos Campos e Unificado São Paulo. Além da entrega do material, a categoria participou de assembleia sobre tabela de turno.

A diretoria também participa nesta sexta do ato Cultural Fora Bolsonaro, na Praça dos Andradas, em Santos, às 16h, em alusão ao Dia Nacional da Cultura, atividade que vem sofrendo patrulha ideológica do governo e dos apoiadores de Bolsonaro, cortes de investimentos e que durante a pandemia, apesar do papel fundamental dos artistas na criação de conteúdos online para a população, que em grande parte teve que ficar em quarentena, foi um dos setores que mais sofreu com a perda de renda de seus profissionais. O ato é também um “esquenta” para a grande mobilização nacional contra o governo Bolsonaro que será realizado nacionalmente no próximo dia 20 de novembro.

Durante a semana ainda, a diretoria teve reuniões com o jurídico do Sindicato e FNP, para tratar sobre o andamento das ações da categoria e outros assuntos; com os Cabeças Brancas sobre AMS; com o Conselho Sindical Classista da Baixada Santista; Grupo de Trabalho de Comunicação contra a Privatização da Petrobrás, dentre outros compromissos que podem ser vistos na agenda da diretoria, aqui.

A diretoria segue firme com as pautas em defesa dos trabalhadores e da Petrobrás! Estamos juntos!