Casos crescem de forma exponencial no EDISEN em dezembro, às vésperas do maior retorno ao presencial

COVID-19

Sob influência da nova variante ômicron, números chegam a 22 novos casos confirmados de COVID-19 entre os trabalhadores próprios em apenas uma semana no EDISEN

Enquanto a Petrobrás só se preocupa em forçar a volta dos seus empregados próprios ao presencial de forma desordenada, a OMS alerta para a variante Ômicron que já chegou ao Brasil e em mais pelo menos outros 76 países.

Coerente com o quadro nacional, o EDISEN viu um aumento exponencial nos casos confirmados em dezembro, conforme confirmado pela empresa nos boletins semanais. Desde o dia 18/12, o prédio teve 29 casos confirmados, tendo casos todos os dias de 23/12 a 30/12, chegando a 33 casos confirmados e 71 suspeitos em dezembro. Em comparação com meses anteriores, os prédios administrativos se encontram nos maiores patamares desde setembro. E agora todos, independente se estavam ou não em teletrabalho até então, voltarão ao presencial, só mantendo alguns critérios de proteção graças à ação do Sindicato.

As informações dos boletins emitidos pela Petrobrás são prestadas em cumprimento à determinação judicial ainda não definitiva proferida pelo Juízo da 17ª VT/RJ (Processo nº 0100404-58.2020.5.01.0017), considerando, também, o  determinado no Mandado de Segurança nº 0101487-63.2020.5.01.0000, com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento do novo coronavírus (COVID-19) na categoria petroleira, em específico na base do Sindicato.

Muito importante observar que esses números não incluem os trabalhadores terceirizados, sendo restritos aos trabalhadores próprios da companhia e com a mediação de serem os dados reconhecidos pela empresa e enviados ao Sindipetro-RJ, o que significa que o número tende a ser bem maior. Além disso, os empregados têm denunciado ao Sindicato que existem pessoas trabalhando sem máscara, falta de controle no acesso aos prédios, falta de higienização das estações, aglomerações, entre outros que só tendem a piorar com o aumento de contingente, fazendo uma combinação perigosa e desnecessária.

Por causa da postura unilateral da empresa, que se negou a dialogar com a categoria sobre os problemas trazidos pela pandemia desde o início da chegada da COVID-19, o Sindipetro-RJ se viu obrigado a judicializar várias questões, como as referentes ao teletrabalho, para defender os direitos dos trabalhadores, conforme pode ser visto nesta reportagem .

Fonte: Sindipetro-RJ