Petroleiros de Mexilhão cruzam os braços pela retirada dos infectados por covid na plataforma

Desembarquem todos já!

Os petroleiros embarcados na plataforma de Mexilhão acabam de cruzar os braços contra a empresa, pelos casos de covid-19 que estão acontecendo na unidade, sem que a gerência da UO-BS e geplat tomem providências para desembarcar os casos confirmados e contactante.

Além da falta dos voos sanitários para retirar quem está com o vírus ou teve contato, estão a bordo trabalhadores com mais de 20 dias embarcados, sem previsão de desembarque.

Os petroleiros estão usando o direito de recusa para iniciar a tratativa de negociação com a empresa, pois a situação em Mexilhão tem os colocado sob mira do contagio pela covid, prejudicando a ambiência e aumentando o risco de acidentes a bordo, devido ao estresse a bordo.

À tarde os trabalhadores embarcados irão se reunir para avaliar a paralisação sanitária, buscando negociar com a empresa a retirada dos infectados e os que já deveriam ter desembarcado pelo fim dom período de escala.

Desde o início da manhã, a diretoria do Sindipetro-LP vem insistindo em falar com as gerência do RH coorporativo e da UO-BS para solução do problema. O coordenador Fabio Mello esteve presente ainda pela manhã, no prédio da UO-BS, no Valongo, e conseguiu marcar uma reunião em caráter de urgências hoje, às 16h.

O sindicato espera a presença do gerente geral na reunião para resolução do problema o quanto antes. Dentre as resoluções que esperamos está o pleito dos trabalhadores de Mexilhão, que é o desembarque de todos da plataforma, em defesa da saúde dos trabalhadores.