Gerente da UTGCA ignora ação excepcional no combate à incêndio e começa uma "caça às bruxas"

Negligência

Na última quarta-feira (2), por volta das 19h, houve uma explosão no aquecedor de óleo do compressor de propano Uapo1, acidente com alto potencial de risco ocorrido na UTGCA. Prontamente, os operadores fizeram o primeiro socorro, com extintores de incêndio, enquanto a brigada estava montando as linhas de combate. O combate eficiente dos operadores e brigada impediram que o pior acontecesse dentro de uma área delimitada como Zona 1 em risco de explosão. 

Mas o que fez o gerente da unidade logo nas primeiras horas do dia? Buscar saber quem foram os operadores que iniciaram o primeiro socorro na unidade? Iniciar imediatamente uma comissão para investigar as causas do acidente? Nada disso, a primeira providência do gerente da unidade foi procurar saber quem foram os culpados pelo acidente.

Podemos citar uma lista dos possíveis causadores do acidente, começando pelo próprio gerente, que não tem promovido os treinamentos que os trabalhadores precisam praticar constantemente e que carrega um histórico, já de outras unidades por onde passou, de omissão, assédio e bajulação ao alto escalão para atingir suas metas e poder se refestelar com os bônus destinados a gerentes incompetentes como ele.
Infelizmente, a Petrobrás está tomada por gerentes com perfil semelhante, sendo transferidos de unidade em unidade, para fazer o serviço sujo da atual gestão no comando da empresa, retirar direitos, economizar com segurança e aterrorizar a força de trabalho.

Apesar das bravatas da gerência, conforme preconiza a NR-5, o sindicato solicitou reunião extraordinária da CIPA para que junto com os cipeiros eleitos, o sindicato possa atuar na análise do acidente.

Fica registrado o reconhecimento do sindicato ao ato heroico dos operadores e da brigada de incêndio e a todos os trabalhadores que vem atuando sem parar durante a pandemia para prover gás de cozinha e gás natural para a população.