Prestes a completar uma semana, a greve dos trabalhadores da UTGCA e plataformas segue firme. As tentativas da empresa de fragmentar a unidade do movimento, além de fracassarem, estão injetando ainda mais força e disposição de luta na força de trabalho.
Nesta segunda-feira (21/03), mais uma vez petroleiros e terceirizados cruzaram os braços em frente à unidade, em Caraguatatuba, para exigir melhores condições de trabalho e, principalmente, de segurança.
Diante da inércia da empresa, que insiste em ignorar as reivindicações da categoria, os petroleiros embarcados na Plataforma de Mexilhão intensificaram o movimento iniciado com atraso de duas horas, e posteriormente seis horas, na emissão de PTs (Permissão de Trabalho).
Na manhã desta segunda, às 7 horas, os petroleiros da plataforma interromperam por tempo indeterminado as emissões de PTs, mobilização que será mantida até que a Petrobrás indique a aceitação das reivindicações ou comunique ao Sindipetro-LP a retomada das negociações.
Com isso, as operações da unidade - responsável por enviar gás à UTGCA - estão paradas. Novas permissões de trabalho serão emitidas apenas em casos de extrema urgência, que causem riscos à habitabilidade e segurança da plataforma.
Sindipetro-LP e o Sindicato da Construção Civil, entidade sindical que representa os trabalhadores terceirizados, se reuniram na manhã desta segunda-feira (21/03), em Caraguatatuba. A intenção é traçar novas estratégias de luta.
Assembleia
Lembrando que acontece nesta segunda-feira (21/03), na sede e sub-sede do Sindipetro-LP, Assembleia Geral Extraordinária para deliberar por uma mobilização e apoio à luta da UTGCA e plataformas.
Em Santos, a assembleia será às 17h30, com 2ª chamada às 18h; e em São Sebastião será às 17h, com 2ª chamada às 17h30. O objetivo é discutir e colocar em votação dois pontos importantes do movimento:
- Referendar a manutenção da greve na UTGCA e estendida para Mexilhão e Merluza
- Aprovar um movimento geral das demais unidades do Litoral Paulista