Sindipetro-LP cobra reparação de direitos

Petroleiros da Plataforma Mexilhão e da Unidade de Gás de Caraguatatuba sofreram diversas injustiças durante o processo de pagamento de horas extras. A principal delas foi a pressão e coação para que os dias acumulados em fossem queimados em folga e a empresa economizasse. Nós entendemos que isso fere as relações trabalhistas previstas no Acordo Coletivo vigente e Normas de Procedimento Interno da Petrobrás onde cada trabalhador tem direito à opção pelo recebimento das horas geradas ou em folga ou dinheiro.Diante disso, o sindicato fez um levantamento do número de dias e o número de horas extras feitos por técnicos da Plataforma Mexilhão e protocolou ontem, em reunião com o RH da UNBS, uma planilha com mais de 40 nomes exigindo o pagamento das horas em dias que cada um foi forçado a queimar em folga. Estamos aguardando o retorno do RH da UNBS para que as negociações sejam abertas.Cobrando o RHAinda na mesa de negociação, o Sindipetro denunciou que alguns petroleiros ainda não receberam as horas extras e cobrou os pagamentos que deveriam ter sido feitos entre setembro e outubro e ainda não foram efetuados.Os sindicato também cobrou que fossem regularizadas as informações individuais sobre exposição a produtos químicos(PPP). Para alguns técnicos de manutenção e operação constava a informação de exposição e para outros não. Como todos trabalham sob a mesma condição em área operacional, é preciso que todos sejam classificados corretamente, com exposição à produtos químicos. O não nivelamento da situação de exposição certamente afetará a possibilidade de aposentadoria especial do petroleiro.Arbitrariedade de gerênciaDurante a greve do dia 15 e 16 de outubro, uma gerência da UNBS anotou nomes de petroleiros em reuniões para identificação posterior. Na reunião de ontem, o RH informou ao sindicato que esta prática está bloqueada. Reafirmamos que esse tipo de postura não será tolerada pois fere a liberdade do direito de greve de todo trabalhador, garantido pela Constituição.