Eleição que definirá nova gestão da CIPA da RPBC acontece até 17 de junho

Acontece entre os dias 13 e 17 de junho a eleição que irá definir os novos membros da CIPA da RPBC para a gestão 2011/2012. No total, são nove titulares e oito suplentes. Os trabalhadores poderão votar na urna localizada na saída do Restaurante da refinaria.
O horário de votação será das 05h30 às 17h, exceto na sexta-feira (17/06), que acontecerá das 05h30 até as 16h. Ainda na sexta será realizada a apuração dos votos. A divulgação do resultado será feita no dia 20 de junho e a posse está prevista para 16 de agosto.
Um instrumento de luta
Mais do que o órgão responsável por prevenir acidentes de trabalho, a CIPA (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes) é uma das ferramentas mais importantes para combater a exploração da força de trabalho. Além disso, serve de alavanca para elevar a consciência dos trabalhadores. Uma CIPA atuante é condição básica para organizar os trabalhadores - de forma eficiente e combativa - em seus locais de trabalho.
Portanto, um dos primeiros - e prioritários - desafios é eleger candidatos atuantes e que estejam envolvidos cotidianamente nas discussões sobre segurança. Este perfil é fundamental para que a CIPA não seja uma mera fachada ou tenha apenas a função de cumprir as determinações da lei.
Com o avanço da política de precarização da Petrobrás, que impõe salários baixos e um ritmo cada vez mais acelerado de trabalho em nome do lucro, a CIPA desempenha um papel estratégico, ao lado do Sindicato, na luta por condições dignas de trabalho. Os membros da CIPA possuem estabilidade no emprego e este direito deve ser usado no combate não só a doenças ocupais e melhoria das instalações, mas também em casos de abuso de poder, assédio moral e sexual.
Mesmo sendo um órgão bi-partite, formado por metade de representação eleita pelos trabalhadores e metade indicada pela empresa, podemos dizer que na prática essa paridade é praticamente nula. Em decisões polêmicas, o voto de minerva é reservado ao presidente da comissão -é indicado pela patronal. Ou seja, apenas com representantes dos trabalhadores realmente dispostos a quebrar as manobras da empresa, que participam efetivamente das reuniões e que levantem demandas e denúncias no dia a dia, a CIPA poderá cumprir de fato o seu papel de instrumento de luta.
Por isso, o Sindipetro-LP convoca os petroleiros da RPBC a participar do processo eleitoral que definirá os novos membros da CIPA.

Acontece entre os dias 13 e 17 de junho a eleição que irá definir os novos membros da CIPA da RPBC para a gestão 2011/2012. No total, são nove titulares e oito suplentes. Os trabalhadores poderão votar na urna localizada na saída do Restaurante da refinaria.

O horário de votação será das 05h30 às 17h, exceto na sexta-feira (17/06), que acontecerá das 05h30 até as 16h. Ainda na sexta será realizada a apuração dos votos. A divulgação do resultado será feita no dia 20 de junho e a posse está prevista para 16 de agosto.

Um instrumento de luta

Mais do que o órgão responsável por prevenir acidentes de trabalho, a CIPA (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes) é uma das ferramentas mais importantes para combater a exploração da força de trabalho. Além disso, serve de alavanca para elevar a consciência dos trabalhadores. Uma CIPA atuante é condição básica para organizar os trabalhadores - de forma eficiente e combativa - em seus locais de trabalho.

Portanto, um dos primeiros - e prioritários - desafios é eleger candidatos atuantes e que estejam envolvidos cotidianamente nas discussões sobre segurança. Este perfil é fundamental para que a CIPA não seja uma mera fachada ou tenha apenas a função de cumprir as determinações da lei.

Com o avanço da política de precarização da Petrobrás, que impõe salários baixos e um ritmo cada vez mais acelerado de trabalho em nome do lucro, a CIPA desempenha um papel estratégico, ao lado do Sindicato, na luta por condições dignas de trabalho. Os membros da CIPA possuem estabilidade no emprego e este direito deve ser usado no combate não só a doenças ocupais e melhoria das instalações, mas também em casos de abuso de poder, assédio moral e sexual.

Mesmo sendo um órgão bi-partite, formado por metade de representação eleita pelos trabalhadores e metade indicada pela empresa, podemos dizer que na prática essa paridade é praticamente nula. Em decisões polêmicas, o voto de minerva é reservado ao presidente da comissão -é indicado pela patronal. Ou seja, apenas com representantes dos trabalhadores realmente dispostos a quebrar as manobras da empresa, que participam efetivamente das reuniões e que levantem demandas e denúncias no dia a dia, a CIPA poderá cumprir de fato o seu papel de instrumento de luta.

Por isso, o Sindipetro-LP convoca os petroleiros da RPBC a participar do processo eleitoral que definirá os novos membros da CIPA.