No 2º dia, Congresso define como uma das prioridades fortalecer oposições

Construir uma política consistente para fortalecer as oposições. Foi com essa tarefa que os petroleiros iniciaram o segundo dia do V Congresso da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), neste sábado (20/08).
O tema, colocado em pauta nas saudações dos companheiros que representam as oposições do Norte Fluminense, Unificado São Paulo, Duque de Caxias e Rio Grande do Norte, tem sido apontado como parte fundamental do processo de reorganização do movimento sindical petroleiro.
Protagonistas da dura batalha para resgatar o caminho de luta nas bases hoje comandadas pela federação governista, as oposições têm contribuído de maneira decisiva para colocar em xeque a política entreguista das direções atreladas à Petrobrás.
Por isso, foi ressaltada a necessidade da FNP ser ainda mais ousada na tarefa de consolidar as oposições como uma alternativa combativa, que se transforme num instrumento dos trabalhadores para resgatar o caminho das lutas.
Crise na federação governista
Os debates não se restringiram apenas às oposições reconhecidamente alinhadas com a política da FNP, cujos resultados recentes nas eleições sindicais demonstram o crescente repúdio da categoria à federação governista. Os resultados nas eleições do Norte Fluminense e no Unificado São Paulo representam vitórias políticas importantes e sinalizam que se apresenta, com cada vez mais força, a necessidade de resgatar uma direção independente, que não seja submissa aos patrões e ao governo.
A formação de chapas de oposição dentro da própria federação governista, como por exemplo no Ceará, ilustram a profunda crise vivida hoje pelos dirigentes alinhados ao Governo. Por pressão dos trabalhadores de suas bases, setores da outra federação, como Bahia e Rio Grande do Norte, começam a adotar posturas mais críticas durante as campanhas reivindicatórias.
Embora seja um passo ainda tímido desses setores, a responsabilidade da FNP é justamente pressionar essas direções a escolherem qual caminho irão trilhar. Afinal, é impossível atender a dois senhores ao mesmo tempo. Ou a direção sindical está ao lado dos trabalhadores ou está a serviço da patronal. De qualquer forma, novamente os debates chegaram à conclusão que é preciso resgatar - nacionalmente - uma forte unidade de ação entre os 17 sindipetros do País.

Construir uma política consistente para fortalecer e ampliar as oposições. Foi com essa tarefa que os petroleiros iniciaram o segundo dia do V Congresso Nacional da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), neste sábado (20/08).

O tema, colocado em pauta nas saudações dos companheiros que representam as oposições do Norte Fluminense, Unificado São Paulo, Duque de Caxias e Rio Grande do Norte, tem sido apontado como parte fundamental do processo de reorganização do movimento sindical petroleiro.

Protagonistas da dura batalha para resgatar o caminho de luta nas bases hoje comandadas pela outra federação, as oposições têm contribuído de maneira decisiva para colocar em xeque a política entreguista das direções atreladas à Petrobrás.

Por isso, foi ressaltada a necessidade da FNP ser ainda mais ousada na tarefa de consolidar as oposições como uma alternativa combativa, que se transforme num instrumento dos trabalhadores para resgatar o caminho das lutas.

Crise na federação governista

Os debates não se restringiram apenas às oposições reconhecidamente alinhadas com a política da FNP, cujos resultados recentes nas eleições sindicais demonstram o crescente repúdio da categoria à outra federação. Os resultados nas eleições do Norte Fluminense e do Unificado São Paulo representam vitórias políticas importantes e sinalizam que se apresenta, com cada vez mais força, a necessidade de resgatar uma direção independente, que não seja submissa aos patrões e ao governo.

A formação de chapas de oposição dentro da outra federação, como por exemplo no Ceará, ilustra a profunda crise vivida hoje pelos dirigentes alinhados ao Governo. Por pressão dos trabalhadores de suas bases, setores da outra federação, como Bahia e Rio Grande do Norte, começam a adotar posturas mais críticas durante as campanhas reivindicatórias.

Embora seja um passo ainda tímido desses setores, a responsabilidade da FNP e, principalmente, dos trabalhadores dessas bases é pressionar essas direções a escolherem qual caminho irão trilhar. Afinal, é impossível atender a dois senhores ao mesmo tempo. Ou a direção sindical está ao lado dos trabalhadores ou está a serviço da patronal. De qualquer forma, novamente os debates chegaram à conclusão que é preciso construir uma campanha reivindicatória vitoriosa. Vitória cujos pilares são mesa única de negociação e calendário unificado de lutas.

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