Apesar do uso da máquina pública durante a campanha eleitoral, inclusive com interferência do governo na Petrobrás, e da tentativa de golpe no dia da eleição, com a utilização de um forte aparato de repressão contra os eleitores de Lula e da retirada do transporte público nas regiões mais pobres, Bolsonaro perdeu a eleição.
O projeto que visava privatizar totalmente a Petrobrás foi rechaçado nas urnas pela maioria da população. Agora, nós seguiremos firmes na defesa de uma Petrobrás estatal para os brasileiros, que engloba o fim do Preço de Paridade de Importação (PPI), sua atuação como empresa integrada de energia, uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento do país.
A FNP está na luta pela anulação das vendas de ativos estratégicos à preço vil! Exigimos que a União passe a defender o ponto de vista da categoria petroleira! As nossas ações ainda serão julgadas e a União precisa se posicionar pela defesa do Patrimônio Público que estava sendo entregue pela gestão bolsonarista!
Queremos a volta dos concursos públicos e o fim do apadrinhamento político na empresa, além da retomada das políticas de valorização da categoria. Recuperar as refinarias vendidas e o planejamento estratégico do refino nacional. É fundamental taxar a exportação de petróleo e utilizar a renda do setor para colocar o Brasil e a Petrobrás na vanguarda do debate sobre transição energética, além de financiar a educação, saúde e gerar empregos e renda para a população brasileira.
A Petrobrás é muito mais do que uma "empresa", é a utopia que se tornou realidade, é a construção de milhares de brasileiras e brasileiros que transformaram o "sonho" de um país soberano em uma dedicação de vida.
Por isso, mesmo nunca foi tão importante lutar por uma Petrobrás para os brasileiros. Seguimos firmes, contra as privatizações, por uma política de preços justa para o povo, pela retomada das obras e por empregos!
Fonte: FNP