Como todo ano, petroleiros ativos e aposentados do Litoral Paulista marcaram presença na Corrida Rústica da Petros. No último domingo (21/10), não foi diferente. O cenário era bonito para a décima segunda edição do evento: Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. O número de inscritos, grande: cerca de mil competidores.
Aproveitando a ocasião, o Sindipetro-LP decidiu divulgar uma das bandeiras de luta da FNP, a anulação da repactuação, que retira dos trabalhadores direitos conquistados em mais de três décadas de lutas. E, pior: sob um falso pretexto que faz com que a categoria acredite em benefícios que não existem.
Com faixas, os diretores do Sindipetro-LP, além de informar os participantes da corrida sobre os males da repactuação, também levaram na pauta algumas indagações ao diretor administrativo e financeiro da Petros, Newton Carneiro, presente no evento.
Questionado pelos diretores do Sindipetro-LP se ele havia aderido à repactuação, Carneiro ficou em silêncio, preferindo deixar a pergunta no ar, sem mais esclarecimentos. Por que será? Deixamos a cargo de cada petroleiro a interpretação deste, no mínimo, estranho silêncio.
Pisou na bola
Para a surpresa da categoria, o gerente geral se negou a fornecer ônibus para o pessoal da RPBC. Diante disso e da busca incessante do GG em reduzir gastos, o Sindicato assumiu a responsabilidade do transporte e bancou o deslocamento dos participantes até lá. Quando informado sobre o ocorrido, Newton afirmou que tudo não deve ter passado de um mal entendido e solicitou que, se isso voltar a acontecer, o Sindicato pode contatá-lo para resolver a questão.