A FUP mente para a categoria ao dizer que a empresa garantiu que não haverá punições.
O que os governistas querem é, a qualquer custo, desmontar a greve forte que atinge diversas unidades do país. Não por acaso, fizeram o indicativo de aceitação na calada da noite, em plena madrugada, e tentam aprovar a proposta em assembleias-relâmpago.
O que a empresa inseriu em sua nova proposta, no item 22 (leia aqui), e a outra federação está aprovando sem esclarecer os trabalhadores sobre isso, é a seguinte redação:
"Visando a conclusão das negociações, a companhia se compromete a discutir coma FUP e Sindicatos antes de adotar qualquer medida sobre eventuais excessos cometidos durante o movimento ocorrido no período de 16 a 23 de outubro de 2013".
Evidentemente, esta redação - enviada por e-mail pela companhia aos sindicatos na manhã desta quarta-feira (23/10) - não protege a categoria de possíveis punições como retaliação ao movimento. Esta redação é capenga e acordo de boca a categoria já sabe, por experiência própria, que não garante nada. São apenas palavras ao vento.
Em 2009, a empresa afirmou que não haveria punições e desferiu contra os trabalhadores da Bacia de Campos uma perseguição implacável.
O momento é de fortalecer a greve. Nós podemos conquistar muito mais!