Desnacionalização desenfreada da Petrobrás: venda de ativos intacta

Privatização

Em meio a cenário de crise sanitária, econômica e política a destruição da Petrobrás continua, com seu presidente Roberto Castello Branco afirmando que o programa de desinvestimentos da estatal permanece “intacto”, em fala foi proferida em evento online promovido pela Fundação Getúlio Vargas.

Para tal, os Conselheiros indicados para o Conselho de Administração revela interesses antinacionais na gestão da Petrobrás, e a AEPET, diante da gravidade para a própria existência da Petrobrás, com a composição que se pretende propor na próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO), sente-se na obrigação diante dos interessados no desenvolvimento brasileiro e na Soberania Nacional denunciar que os nomes responsáveis para conduzir a empresa, quer pelas ações já empreendidas, quer pelos vínculos externos e ações sobejamente conhecidas, tem conflito de interesse com a Companhia, como pode ser visto no perfil apresentado no link:

- https://aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/4488-perfil-dos-conselheiros-indicados-revela-interesses-antinacionais-na-direcao-da-petrobras

Aprovando esta equipe o Governo mostrará seu compromisso com as finanças estrangeiras e desinteresse no progresso do Brasil e da Petrobrás.

O roteiro para o fim da Petrobrás está pronto e em andamento, pois enquanto as petroleiras internacionais precisam aumentar suas reservas para sobreviver, ela está sendo administrada por financistas obedientes ao capital internacional, cuja visão rentista despreza a importância da empresa para a utilização da riqueza petrolífera e o desenvolvimento da nação, contando com o apoio irrestrito de uma mídia hegemônica, comprometidos com interesses externos, que para atingir seus propósitos é capaz de transformar mentiras absolutas em verdades, para a opinião pública brasileira.

Com esse roteiro a Petrobrás acabará sendo desnacionalizada, encerrando suas atividades em prol da Nação, saindo da vida dos brasileiros para entrar na história.

Por outro lado, o Brasil corre celeremente para voltar a ser colônia, como consequência da ação desses administradores financistas da Petrobras, da mídia hegemônica conivente e nossa elite inconsequente.

A energia é a base para o desenvolvimento soberano de um País, mas depende da utilização dos seus recursos naturais em benefício da maioria da população. Os antigos senhores de engenho, os rentistas, os executivos vassalos das corporações multinacionais e os banqueiros, são hoje menos de 0,01% da população, mas exercem seu poder contrariamente a isso. No texto são apresentados 10 fatos sobre ENERGIA E DESENVOLVIMENTO que todo brasileiro precisa conhecer, visando a apropriação da riqueza petrolífera em benefício dos 99,99%:

O foco da atual administração em exploração e produção de petróleo (E&P) e na exportação de petróleo cru compromete o futuro da Petrobrás, a garantia energética do País e a apropriação e distribuição da renda petrolífera para produtividade de amplos e diversos segmentos da economia nacional. Para garantir isso é fundamental manter a Petrobrás como uma empresa energética integrada, desde a exploração e produção de petróleo à entrega dos derivados que, efetivamente, movem a economia, garantindo o desenvolvimento. Os aspectos estruturais e conjunturais da atual crise da indústria petrolífera são analisados no vídeo.

Tomar consciência das questões relativas à energia e ao desenvolvimento soberano brasileiro é necessário, mas insuficiente. Precisamos nos unir e organizar politicamente para superar a sina colonial e desenvolver sustentavelmente nosso país em favor da maioria.

Fnte: Aepet