Muitos problemas
A Petrobrás está aprofundando o sucateamento da AMS. Após terceirizar a gestão do plano, a empresa está descredenciando profissionais, sem nenhuma justificativa plausível e de forma unilateral, o que contribui para a precarização do serviço. Outros profissionais estão cancelando consultas, por falta de pagamento. O objetivo, como sempre é avançar rumo à privatização.
A reclamação é generalizada, feita por profissionais da saúde na Baixada Santista e Litoral Norte. Alguns profissionais pararam de atender após ficarem seis meses sem receber nenhum centavo da AMS.
Com a mudança do custeio da AMS a partir de janeiro de 2021 para o fator 40/60 e em janeiro de 2022 para 50/50, assinado no último acordo coletivo (ACT), além do usuário do benefício pagar mais, estará recebendo um serviço de pior qualidade, sofrendo inclusive constrangimento ao ser notificado, muitas vezes quando já estão no balcão da clínica credenciada, aguardando para ser atendido.
O que vemos é um movimento da gestão bolsonarista no comando da Petrobrás para sucatear a AMS, tornando-a cara e ineficiente, para forçar a desfiliação do maior número de petroleiros possíveis, para que fique inviável mantê-la. Os primeiros prejudicados serão os aposentados e pensionistas, principais usuários do serviço, que além da taxa extra do equacionamento do Plano Petros, terão que arcar com um aumento significativo no custeio da AMS.
Apesar dos problemas, a AMS é um benefício da categoria petroleira que deve ser defendido com unhas, dentes e mobilização! Não podemos assistir calados o fim de nossos direitos, quando sabemos que o sucateamento da AMS será transformado em lucros e dividendos para acionistas em detrimento do trabalhador.
A AMS é um benefício que abrange todos os trabalhadores petroleiros, de norte a sul do país e por mais que esteja sendo atacado, ainda é o melhor plano de saúde em comparação ao que se tem no mercado.
É preciso unidade e mobilização em defesa da AMS!