Petroleiros do Litoral Paulista fazem ato em apoio à greve contra venda RLAM

Não à privatização!

A manhã desta quinta-feira (18) começou com atrasos nas bases do Sindipetro-LP e em todos o país. Os petroleiros da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC) e Usina Termelétrica Euzébio Rocha (UTE-EZR), em Cubatão, do Terminal Alemoa, em Santos e da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba, se somaram às mobilizações em solidariedade a greve contra a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) para o fundo de investimento árabe Mubadala. 

Segundo dados do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) a venda foi feita pela metade do valor de mercado. A estimativa foi pautada no caixa gerado pela unidade. A unidade possui capacidade instalada para 323 mil barris/dia (51.352 m³). É a segunda em capacidade do Sistema Petrobrás ficando atrás somente da Refinaria de Paulínia (Replan).

A transação faz parte de um projeto privatista orquestrado por Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e a alta cúpula da Petrobrás. Ao todo, a Petrobrás quer entregar ao capital estrangeiro 8 das suas 13 refinarias e manter apenas as instaladas na Região Sudeste do País.

Os sindicatos que fazem parte da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também engrossaram as fileiras na luta contra a privatização realizando atos, atrasos e manifestações em suas bases.