Trabalhadores da RPBC e UTE-EZR participam de atraso contra terceirização de setores

Basta!

A Diretoria do Sindipetro-LP iniciou na manhã desta terça-feira (22) as discussões com os trabalhadores e trabalhadoras do turno da RPBC e UTE Euzébio Rocha sobre a intenção da gerência da RPBC em avançar os processos de terceirização. O alvo, do momento, é a operação da ETA e do ETDI. Além disso, outras “mudanças” vem sendo feitas na “calada da noite” como algumas funções do laboratório e o GPI da Manutenção.

É de conhecimento geral como a atual gestão da Petrobrás trata os trabalhadores terceirizados. Os golpes vão desde contratos rebaixados a atrasos reiterados no pagamento dos salários. A terceirização desses setores e de outros tantos, no Sistema Petrobrás, nada mais é que mais um duro e fatal golpe contra a classe trabalhadora porque retiram a oportunidade de um trabalhador atuar em uma empresa como a Petrobrás, que é de grande porte. O intento de abrir mercado justamente para essas “gatas” aventureiras que vem causando problemas reiterados, ano após ano, no Sistema Petrobrás principalmente com a atual gestão da empresa, que segue à risca a cartilha privatista da dupla Guedes e Jair Bolsonaro.

O que não faltam são exemplos de como essas contratadas atuam. A Allcontrol, Alpitec e Mérito, e todas as outras “gatas” que já tiveram contrato nas unidades da Petrobrás e Transpetro, além de precarizar o trabalho e servir ao capital deixam um rastro de calote, afronta aos direitos e destruição por onde passam. Nós, do Sindipetro-LP, somos favoráveis a primerização e a abertura de concursos para suprir a demanda dos postos de trabalhado nas unidades. A terceirização e quarteirização é a forma mais “rasteira” de precarização do trabalho.

O momento é de luta e de darmos um basta nesse novo golpe orquestrado pelos gestores da RPBC que segue à risca a conduta nociva da atual gestão da Petrobrás.