A semana fecha com feriado, mas as batalhas tantos nas unidades de terra e mar e mesa de negociação não dão folga

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Mais uma semana de mobilização, desafios e trabalho de base para a Diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista. No último sábado, 03 de julho, os dirigentes participaram de atos, que ocorreram em todo o país, contra a política genocida do atual governo e pela derrubada de Jair Bolsonaro. Em Santos, milhares de pessoas participaram de um grande ato em frente à Estação Cidadania com cartazes, faixas e muita indignação contra a postura do governo federal, que tem dificultado a compra de vacinas, promovido aglomerações e apresenta um auxílio emergencial insuficiente e sem alcance a todos os brasileiros que precisam. No Litoral Paulista os atos aconteceram também em Praia Grande, Cubatão, Itanhaém, Peruíbe, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, com participação dos petroleiros.

Na segunda-feira (05), o coordenador do Sindipetro-LP, Fábio Mello, esteve no terminal da Alemoa, em Santos, convocando os trabalhadores para participar das setoriais para tratar obre a redução do quadro operacional. A alteração de quadro, encabeçada pelo gerente de operações, consiste em manter apenas dois operadores atuando no local. Isso significa que um único operador ficará encarregado de atender tanto os píeres de navios, quanto os píeres de barcaça.

Na terça-feira (06) foi realizada assembleia na unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba. Os trabalhadores deliberaram sobre a proposta da empresa em adiar o início da parada parcial de manutenção para o dia 09/08 e manutenção do THM de turno durante a parada. Além disso, os petroleiros também deliberaram sobre aprovação ou não do estado de greve e assembleia permanente.

Em paralelo a isso, semanalmente, de terça a quinta-feira, membros da Diretoria também realizam trabalho de base no aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O local atende os trabalhadores e trabalhadoras das plataformas de Mexilhão, Merluza, P-66, P-67, P-68, P-69 e P-70. Os dirigentes do Sindipetro-LP seguem realizando trabalho de diálogo com a categoria e colhendo as demandas levantadas por eles.

A reunião dos dirigentes do Sindipetro-LP e com os membros da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também acontecem todas as semanas e servem para alinhar a diretoria, das duas entidades, frente aos embates diários. Uma outra atividade que é realizada semanalmente é a Reunião do Fórum em defesa dos participantes da Petros/AMS e a Reunião discussão da AMS com Cabeças Brancas. As entidades que compõem o Fórum em defesa dos participantes da Petros/AMS As Entidades que compõem ingressar com uma Ação Civil Pública - ACPU requerendo que a Petros seja condenada a pagar o reajuste dos assistidos dos planos Petros do Sistema Petrobrás - PPSPs “Não Repactuados” - NRs que ficaram sem reajuste nos anos de 2019 e 2020. em relação a essa questão, a FNP já judicializou essa ação desde 2019.

Os dirigentes do Sindipetro-LP também se reúnem semanalmente com os representantes da Estrutura Organizacional de Resposta (EOR) da Petrobrás para tratar de demandas da categoria. Um dos pontos que já foi discutido com os representantes da empresa foi o controle da disseminação do coronavírus nas unidades. A pandemia avança em mais um ano e até o momento a atual gestão da empresa adotou medidas realmente ineficazes para barrar a disseminação do vírus nas unidades. No decorrer da semana o Sindicato também participou de duas auditorias: Externa de SPIE da RPBC e de manutenção 1 – Transpetro.

O coordenador do Sindipetro-LP, Fábio Mello, esteve nesta quinta-feira (08), juntamente com o diretor Fábio Loureiro, na portaria 10 da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, para panfletar material da campanha “Petrobrás para os Brasileiros”. O Observatório Social da Petrobrás é uma ação encabeçada pelo Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista e os sindicatos que compõem a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) pretende furar a bolha da comunicação e chegar a brasileiros e brasileiras comuns, que não tem ligação direta com a Petrobrás, mas que são impactados pelas ações do governo e da empresa no cotidiano, na hora de abastecer seus veículos, comprar gás e até mesmo ao acender e apagar a luz de casa. A Petrobrás atua em muitos meios e não pode ser tratada como uma empresa qualquer, que não influencia diretamente a economia do país.

O Sindipetro também esteve no Anfiteatro da Câmara Municipal de Cubatão juntamente com a comissão de desempregados, sindicatos da construção civil e metalúrgicos para tratar  sobre emprego, tabela salarial e mão de obra local.

Foi realizada, na sede do Sindicato, a primeira setorial com os trabalhadores do Terminal Transpetro Alemoa. No encontro os trabalhadores dos grupos 3,4 e 5 puderam debater com os representantes do Sindipetro-LP a situação da unidade frente a essa nova investida da atual gestão da empresa se concretize.

A semana encerra com o feriado da Revolução Constitucionalista, mas os embates nas unidades de terra e mar e em mesa de negociação não dão folga. Nesta sexta aconteceu a última assembleia com os trabalhadores da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba.

No sábado (10) a parceria entre o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) que rendeu bons frutos. Os moradores dos bairros Água Fria, Pilões e Vila dos Pescadores, em Cubatão, receberam, pela terceira vez, doação de cestas básicas. A parceria entre as duas entidades vem beneficiando famílias carentes há cerca de um ano.

É importante destacar que, em caso de emergência ou denúncias, tanto os diretores de base quanto os liberados podem ser contatados através do celular/whatsapp (clique aqui). A pandemia avança e com ela a atual gestão da Petrobrás, emparelhada com os supervisores e gestores das unidades, tem aproveitado o momento para “passar a boiada” e promover ataques sucessivos à força de trabalho. Por isso, é importante que haja essa interação entre a categoria e os representantes do Sindipetro-LP para barrarmos esse tipo de ofensiva.