Semana da Diretoria não tem um dia folga graças aos ataques sucessivos promovidos pela gestão da Petrobrás

De 12 a 16 de julho

Mais uma semana cheia de atividades para a diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista. Desde que a Organização mundial de Saúde (OMS) decretou a pandemia a atual gestão da Petrobrás vem acirrando os ataques à força de trabalho. As denúncias chegam todos os dias e os dirigentes do Sindipetro tem se desdobrado para dar conta de tantas tarefas.  Um belo exemplo disso são os descontos indevidos de greve na aquisição das férias.

A semana começou com apoio a assembleia dos trabalhadores terceirizados da UTGCA, contratados pela empresa JRM. Em pauta, o atraso no pagamento do vale alimentação. A conduta das “gatas” que atuam no Sistema Petrobrás está cada dia pior. As denúncias vão de entrega de contrato, não fornecimento de máscaras de proteção a calote na força de trabalho. O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista tem denunciado sistematicamente a política de contratação da Petrobrás.

Na segunda-feira (12) também foi realizada, na sede do Sindicato, a segunda setorial com os trabalhadores do Terminal Transpetro Alemoa. No encontro os trabalhadores dos grupos 1 e 2 puderam debater com os representantes do Sindipetro-LP a situação da unidade frente a nova investida da atual gestão da empresa que visa reduzir o quadro de operadores do píer.

Na terça-feira (13) os dirigentes participaram do ato 13J Fora Bolsonaro que aconteceu em São Vicente. O objetivo do ato foi manter a pressão pela derrubada de Jair Bolsonaro e lutar contra as privatizações e em defesa dos povos indígenas. Em pauta também a luta contra a MP 1.031/2021.que viabiliza privatização da Eletrobras e à votação do PL 490, que altera a demarcação de terras indígenas, assim como um grande e sonoro à reforma administrativa e ao autoritário projeto de escolas cívico-militares.

Os representantes do Sindicato, juntamente com os sindicatos da FNP, também participaram da reunião do GT do Teletrabalho chamada pela Petrobrás. Em pauta, o retorno ao trabalho presencial em meio à pandemia da COVID-19.

Em paralelo a isso, semanalmente, de terça a quinta-feira, membros da Diretoria também realizam trabalho de base no aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O local atende os trabalhadores e trabalhadoras das plataformas de Mexilhão, Merluza, P-66, P-67, P-68, P-69 e P-70. Os dirigentes do Sindipetro-LP seguem realizando trabalho de diálogo com a categoria e colhendo as demandas levantadas por eles.

A reunião dos dirigentes do Sindipetro-LP e com os membros da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também acontecem todas as semanas e servem para alinhar a diretoria, das duas entidades, frente aos embates diários. Nessa semana também foi realizada reunião dos departamentos de comunicação e jurídico da FNP. Além disso, também aconteceu uma reunião ampliada promovida pela Federação. O encontro objetivou debater a conjuntura política brasileira e reafirmar a necessidade de fortalecer a unidade para derrotar Bolsonaro antes de 2022, além da participação da categoria petroleira nos atos da Frente Fora Bolsonaro.

Uma outra atividade que é realizada semanalmente é a Reunião do Fórum em defesa dos participantes da Petros/AMS e a Reunião discussão da AMS com Cabeças Brancas. Os dirigentes do Sindipetro-LP também se reúnem semanalmente com os representantes da Estrutura Organizacional de Resposta (EOR) da Petrobrás para tratar de demandas da categoria.

A semana encerrou com uma reunião entre a direção do Sindipetro e os representantes do Sintracomos. Em pauta, a implementação da tabela salarial unificada e demissões após auditoria comportamental na Refinaria Presidente Bernardes 9RPBC), em Cubatão. Além disso, o Sindicato também participou de reunião com a gerência de manutenção da UTE Euzébio Rocha.