De 09 a 13 de agosto
Mais uma semana e novos desafios para a diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista. A primeira dezena do mês começou com entrega de materiais na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC) e UTE-EZR, em Cubatão, e no Terminal da Alemoa, em Santos.
Na segunda (09), também foi dia de embate em mesa de negociação. A diretoria do Sindipetro-LP se reuniu com o RH local da Petrobrás para tratar sobre retomada dos testes Covid a cada 15 dias para quem não se infectou ou reinfectou nos últimos 90 dias; disponibilização de máscaras pff2 aos turnos do Edisa, já que os testes foram suspensos; restruturação dos ambientes de trabalho de modo que haja mais circulação de ar natural dentro das salas, mais distanciamento entre as estações de trabalho afim de garantir um retorno seguro; adiamento do retorno dos trabalhos presenciais até a contemplação da segunda dose; treinamentos; impedimentos de embarque; alteração de embarque e passagem de turno.
Na terça (10) foi dia de duas reuniões importantes com a gestão da empresa para tratar de problemas relacionados ao laboratório da RPBC e dos trabalhadores embarcados. A situação do laboratório se arrasta há anos e agora enfrenta o pior embate que é a terceirização das atividades. As plataformas abrangidas pelo Litoral Paulista tem sido alvo de ataques sucessivos por parte da atual gestão da Petrobrás e em “parceria” com a gestão da UM-BS. Haja vista, os sucessivos surtos de Covid-19 fruto da política negacionista implementada na empresa e a mudança unilateral na escala de trabalho que tentaram enfiar “goela abaixo” dos embarcados.
Na quarta (11) o Sindicato participou da reunião da Cipa da Alemoa e do Fórum Anual Coorporativo sobre Efetivo de Pessoal. No mesmo dia, o coordenador do Sindipetro-LP, Fabio Mello, o secretário geral da FNP e diretor do LP, Adaedson Costa e o coordenador do Departamento de Aposentados e Pensionistas (DAP), além dos demais diretores do Litoral Norte, estiveram reunidos com os aposentados e pensionistas na subsede do Litoral Norte. O objetivo do encontro foi para tirar dúvidas dos associados sobre questões como os processos contra a Petros, relacionados ao equacionamento, sobre a associação Petrobrás Saúde e privatização.
Na quinta foi a vez dos representantes do Sindicato se reunirem com a Comissão Local de SMS – UTGCA. A unidade tem sido “vítima” da redução de efetivo imposta pelo alto escalão da empresa. O Sindipetro tem conseguido barrar ofensivas por parte dos gestores da unidade, como, por exemplo, o adiamento da parada de manutenção até que boa parte dos trabalhadores estejam imunizados, mas a luta é incessante. A UTGCA vem sendo alvo de uma má gestão que vem “atropelando” a força de trabalho e que a cada dia cria novos problemas.
Na sexta-feira (13), no período da manhã, houve distribuição de boletins na RPBC e Alemoa. No mesmo período, o Departamento Jurídico do Sindipetro se reuniu para debater o desenrolar das ações da categoria. No período da tarde foi a vez do Jurídico da FNP também se reunir. Os ataques contra a categoria tem sido incessantes e na maioria das vezes a via judicial tem sido a única saída para barrar a atual gestão da Petrobrás.
Em paralelo a isso, de terça a quinta-feira, a diretoria fez trabalho de base no aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Na oportunidade também panfletou material dos terceirizados. O local atende os trabalhadores e trabalhadoras das plataformas de Mexilhão, Merluza, P66, P67, P68, P69 e P70. A reunião dos dirigentes do Sindipetro-LP e com os membros da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também acontece todas as semanas e servem para alinhar a diretoria frente aos embates diários. Além disso, uma outra atividade que é realizada semanalmente são reuniões com os membros do Fórum em defesa dos participantes da Petros/AMS, com Cabeças Brancas para discutir a situação da AMS e com o EOR da Petrobrás. As reuniões com o Grupo de Trabalho - Conselho Sindical Reg da B. S. e o GT Comunicação - Contra a Privatização da Petrobrás acontecem todas as quartas-feiras.
