Petroleiros em luta
A caravana unitária de lutas encabeçada pelos sindipetros do Estado de São Paulo, e sendo ampliada para outros estados, promoveu novo ato nesta sexta-feira (24). O ato unificado é contra a terceirização das áreas operacionais das refinarias, terminais e termoelétricas, que vem sendo intensificadas neste ano graças ao plano de privatização do governo Bolsonaro. Dessa vez, a mobilização aconteceu na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais. A unidade também vem sofrendo com a terceirização de atividades operacionais em alguns setores, como, por exemplo, o coque, utilidades e transferência e estocagem. No laboratório e no SMS a situação é ainda pior já que o processo de terceirização está em processo já avançado.
A terceirização é lesiva em todos os âmbitos. Ela atinge tanto para o patrimônio público, porque facilita a privatização, quanto para a segurança da planta e da força de trabalho.
A iniciativa também pretende enfrentar a privatização orquestrada por Paulo Guedes, que caminha a passos largos com a venda de ativos da Petrobrás e de outras estatais, como Eletrobrás e Correios, e que começa com a terceirização de setores chave das unidades, abrindo as portas para empresas privadas, que ainda pretendem capacitar a mão de obra de seus futuros ativos com treinamento passado pelos trabalhadores próprios do Sistema Petrobrás.
Defender a Petrobrás é defender investimentos em educação, cultura, esportes, infraestrutura e desenvolvimento. A privatização coloca em risco a soberania nacional, ameaçada com o aumento da dependência do país por combustível importado e entrega de cerca de 75% do petróleo brasileiro a empresas estrangeiras, dentre outros ativos estratégicos vendidos a preço de banana.
A caravana unitária de lutas já passou pela Replan (Paulínia), Revap (São José dos Campos), Recap (Mauá) e RPBC (Cubatão). Na oportunidade a categoria demonstrou apoio e solidariedade à força de trabalho do Terminal da Alemoa, em Santos, que chega ao 9º dia de greve.
Defender a Petrobrás é defender o Brasil!
Com informações Sindipetro-MG
