Teletrabalho: Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) exige que Petrobrás cumpra determinação da justiça

20% do efetivo

Na última quarta-feira (13/10), A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) enviou ofício à Petrobrás para cobrar o cumprimento da determinação judicial a respeito do retorno presencial ao trabalho.

No documento, a FNP ressaltou, conforme determinação do juiz, que o retorno presencial seja de, no máximo, 20% do efetivo administrativo de cada gerência executiva ou unidade, respeitando o limite máximo de 20% de trabalhadores (incluídos empregados e terceirizados) em cada prédio administrativo, excluídos desse retorno os empregados dos grupos de risco e com deficiência; que retorne apenas os empregados que comprovarem esquema vacinal completo (15 dias após a 2ª dose ou após a dose única), através de cartão de vacinação físico ou do aplicativo ConecteSUS, além da declaração de saúde/ausência de sintomas.

A FNP também deixou claro que seja considerado o retorno em modelo híbrido, com alternância entre trabalho presencial e remoto, com até dois dias de trabalho presencial por semana; observância de todas as medidas e protocolos de saúde, higiene, segurança e prevenção à COVID 19, como fornecimento e uso obrigatório de máscaras, disponibilização de álcool em gel, distanciamento físico entre estações de trabalho/barreiras protetivas, sinalização de estações de trabalho bloqueadas e higienização das estações de trabalho em ‘’ após cada uso; smart Office.

Outro ponto ressaltado pela FNP no documento foi a necessidade de adoção de medidas de controle de acesso ao prédio em relação a visitantes (medição de temperatura, disponibilização de álcool em gel e declaração de saúde/ausência de sintomas), além de apresentação de relatório mensal ao Juízo acerca do cenário de retorno em cotejo com o cenário atualizado da pandemia no país, com análise pormenorizada de indicadores internos e externo.

Em setembro, a gestão da Petrobrás anunciou o retorno "em ondas" dos empregados que estão em teletrabalho, mesmo antes do país garantir a imunização completa contra o coronavírus, num momento em que o Brasil registrava mais de 600 mortes por dia pela Covid-19. Vale lembrar que a FNP e entidades sindicais filiadas tentaram buscar a negociação coletiva, o que se traduziu no envio de vários ofícios relacionados ao tema. Infelizmente, todos sem respostas.

Fonte: FNP