Por internet lenta, petroleiros da Plataforma de Mexilhão tem problemas de comunicação e no trabalho

Descaso

A sanha privatista do alto escalão da Petrobrás atrelada à dupla Bolsonaro e Guedes não tem limites, mas o tráfego de internet da Plataforma de Mexilhão tem. A unidade disponibiliza apenas 8 megabits para a força de trabalho. O número parece piada, mas não é. Isso significa apenas 8 megabits de dados por segundo. Uma quantidade irrisória que deixa a navegação lenta o que atrapalha o trabalho dos embarcados.

Essa é a velocidade disponibilizada para os trabalhadores executem tarefas diárias que atendem as demandas burocráticas da gestão ineficiente da unidade e da empresa. A cobrança por planilhas, relatórios e preenchimento de sistemas é grande, mas rede de internet irrisória, assim como a eficácia  da UN-BS. A única coisa que eles têm demonstrada uma enorme excelência é o do sucateamento da Petrobrás, pois nisso são especialistas.

O problema além de afetar o trabalho diário dos embarcados, já que demanda tempo e paciência para conseguirem inserir dados na rede e acessar até mesmo documentos importantes, também infringe a  NR 37 (37.14.8.1 - Item d).

A internet lenta impede a comunicação dos trabalhadores com suas famílias e acesso a redes sociais durante o período de lazer. A gestão de base da plataforma se comprometeu a usar fibra ótica, mas ao que tudo indica a promessa ficou só na palavra promessa assim como tantas  “fakes news” do atual governo. A mudança melhoraria substancialmente a comunicação a bordo.

Nesse momento, denúncias e queixas já não são mais eficazes. A gestão infelizmente se reza a mesma cartilha do governo e não faz nada de concreto. Talvez uma grande tragédia ou graves problemas a bordo, gerados por esse problema nas redes, façam com que os gestores tomem alguma providência. O Sindipetro alerta que se algo ocorrer na plataforma já sabe quem é culpado.