Primeira quinzena de fevereiro chega ao fim com muito trabalho para a Diretoria do Sindipetro Litoral Paulista

De 14 a 18 de fevereiro

Chegamos à metade do mês de fevereiro e o trabalho para a diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista não da trégua. Nesta segunda-feira (14), os diretores Fabio Mello e Marcelo Juvenal estiveram logo cedo na RPBC, para realizar uma inspeção sindical na URA e unidades da destilação (UP e Prefa) que estão em parada de manutenção na refinaria.

O sindicato esteve na unidade para verificar as condições de trabalho dos terceirizados, as medidas de prevenção contra a covid-19, vistoriar as condições dos vestiários, contêineres de água, higiene e limpeza dos locais e cobrar a distribuição de máscaras faciais. No mesmo dia os dirigentes também participaram da reunião com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e a Petrobrás para debater o Banco de Horas. O dia encerrou com outra reunião, mas dessa vez foram os diretores liberados que debateram os rumos da greve na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão.

Na terça-feira (15) o Sindicato em parceria com o Grupo Esperança e a Associação dos Trabalhadores Desempregados de Cubatão está promoveu um mutirão de testagem gratuita de hepatite C. A ação, que aconteceu em frente ao Bom Prato de Cubatão, também foi disponibilizada na quarta-feira (15).  Na manhã do mesmo dia, os diretores do Sindipetro-LP estiveram reunidos com os trabalhadores da manutenção RPBC e UTE-EZR que estão lotados no administrativo.  Em pauta, as horas extras da parada de manutenção. No período da tarde, o Sindipetro esteve reunido com os representantes da FUP e da FNP para negociação sobre a TAG e também participou da Reunião da CISTT que acontece mensalmente. A noite encerrou com a participação do diretor, Marcelo Juvenal, que foi entrevistado em uma live, organizada pelo fórum Acidente do Trabalho (Fórum-AT), sobre o tema “Luta pela saúde dos petroleiros: conversa sobre uma história profissional”.

Na terça-feira também foi dia de iniciar mais uma jornada de trabalho de base no aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A tarefa acontece todas as semanas e seguem de terça a quinta-feira. No local embarcam os petroleiros das plataformas abrangidas pelo Sindipetro-LP. No mesmo dia aconteceram as reuniões da Federação nacional dos Petroleiros (FNP) e com o Grupo de Trabalho de Comunicação contra a privatização da Petrobrás. Os encontros fazem parte da agenda fixa da semana.

Os dirigentes liberados do Sindicato têm agenda fixa toda semana. Além disso, outras atividades realizadas semanalmente são reuniões com os membros do Fórum em defesa dos participantes da Petros/AMS, com Cabeças Brancas para discutir a situação da AMS e quinzenalmente com o EOR da Petrobrás. As reuniões com o Grupo de Trabalho - Conselho Sindical Reg da B. S. e o GT Comunicação - Contra a Privatização da Petrobrás acontecem todas as quartas-feiras.

Na quinta-feira (17) os dirigentes do Sindipetro-LP estiveram reunidos com os gestores da empresa para tratar sobre Parada de Manutenção RPBC e UTE -EZR e a greve que foi deflagrada. No mesmo dia, o diretor do Sindipetro, Adaedson Costa, participou da live do canal Meteoro Brasil falando sobre censura na Petrobrás, preço dos combustíveis e soberania nacional. O dia terminou com a diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, conversando com os trabalhadores do turno e da parada de manutenção para passar informes gerais sobre as tratativas com a gestão da empresa. Os gestores ficaram de se posicionar em relação ao pleito da categoria sobre o THM de 168 horas e o pagamento das horas extras.

A sexta-feira começou com conversa com os trabalhadores da RPBC e UTE-EZR. A diretoria do Sindipetro-LP esteve com os trabalhadores do turno e adm para tratar sobre a greve foi deflagrada graças a intransigência patronal dos gestores da empresa e da unidade que se recusam a atender o pleito da categoria. A gestão da empresa endureceu o jogo na manhã ao convocar a Polícia Militar e retirar as faixas do Sindicato que estavam penduradas na grade da unidade. O tensionamento é grande, mas a força de trabalho segue mobilizada e demonstrando que não está para brincadeira. A continuidade da greve depende agora da empresa, que precisa reavaliar seu posicionamento quanto a mudança unilateral do THM de 200 horas dos trabalhadores e que vem tentando intimidar a categoria, cancelando férias e ameaçando retaliação por participação na greve.

O último dia útil da semana também contou com reuniões com os representantes da auditoria cidadã, EOR Transpetro e FNP, com os dirigentes da FUP sobre a TAG e com a comissão do Congresso LP/SJC.

Os trabalhos seguem no fim de semana em continuidade à greve da RPBC e UTE-EZR.