Semana de 1 a 5 de março
A semana da diretoria começou com o compromisso semanal no aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, para acompanhar o embarque e desembarque dos trabalhadores das plataformas. O diretor Célio Silva esteve até quinta (3) no aeroporto, distribuindo boletim especial das plataformas e conversando com os petroleiros sobre as demandas dos embarcados, denuncias e sugestões da categoria para o acordo coletivo.
Na quarta (2), o diretor Fabio Mello se reuniu com a Frente Sindical Classista para tratar de assuntos em comum da classe trabalhadora e demandas específicas dos trabalhadores representados pelos sindicatos da região.
Dentre os assuntos, a AW Engenharia, que prestava serviço na Termelétrica Euzébio Rocha, mas que não seguia a tabela salarial unificada aprovada pelos trabalhadores de Cubatão e não fornecia benefícios como VA e plano de Saúde.
Na quinta-feira (3) a diretoria do Sindipetro-LP participou de reunião do fórum em defesa dos participantes da Petros/AMS.
Nesta sexta-feira (4), a diretoria amanheceu distribuindo boletim informativo nas unidades Petrobrás da região.
Também de manhã, o diretor Fabio Mello, juntamente com o sindicato dos Metalúrgicos, esteve na greve dos trabalhadores da empresa AW Engenharia, que teve seu contrato rescindido pela Petrobrás por baixa performance.
Diante da rescisão por baixa performance, a preocupação agora será fazer com que os mais de 20 trabalhadores que ficaram sem seus empregos recebam, pois a duvida que paira é se a AW, por ter perdido contrato, terá valor de medição suficiente para quitar os salários e rescisões desses trabalhadores, ou deixarão todos sem pagamento.
Situações como a rescisão de contratadas pela Petrobrás tem se tornado corriqueiras na atual gestão da empresa. Isso porque a Petrobrás adotou uma política de contratações que permite que mesmo empresas de pequeno porte, como é o caso da AW Engenharia, ganhem licitações para prestar serviço na companhia. O problema dessa política é que vence o menor valor de serviço, não importando a falta de conhecimento técnico para atuar na área, ou mesmo mão de obra especializada.
Se junta a esse amadorismo a ganancia de economizar com os trabalhadores e o que temos são equipes desmotivadas, com salários rebaixados em relação a profissionais que atuam na mesma área.
É prática de empresas problemáticas chegarem em Cubatão com tabela salarial diferente da tabela salarial unificada, pegando convenções de outras regiões do país. No caso da AW, a empresa seguia a tabela salarial da região de Paulínia, mesmo sabendo que os sindicatos dos Petroleiros, Metalúrgicos, Construção Civil e Comissão dos Desempregados, juntamente com os trabalhadores, com o conhecimento da Petrobrás, elaboraram e aprovaram uma tabela salarial que deve ser seguida na região, sob pena de mobilização e greve dos terceirizados.
Nesta sexta, a diretoria do Sindipetro-LP se reunirá para traçar novos planos de treinamento para a categoria.
No sábado (5), dando continuidade as atividades da semana da diretoria, haverá ato na Praça 19 de Janeiro, das 14h às 15h, do Movimento das Mulheres Olga Benario, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado mundialmente no dia 8 de Março. Toda categoria está convocada para o ato.
Seguimos mobilizados e atentos às demandas dos trabalhadores!