Reuniões não avançaram em um acordo
O Sindipetro-LP, através de sua diretoria colegiada, vem informar a categoria petroleira que nas duas reuniões marcadas pela empresa após a greve, para tratar das horas extras relacionadas à parada de manutenção, bem como os dias parados, não houve progresso, portanto, não houve acordo entre as partes. A empresa apresentou, unilateralmente, a seguinte proposta: 25% dos dias da greve seriam compensados e os outros 75% seriam descontados. Veja a proposta da empresa aqui.
Por sua parte, como os trabalhadores não deram causa à greve, o Sindipetro-LP apresentou proposta em 50% dos dias parados seriam abonados pela empresa e os 50% restantes seriam descontados, sem reflexos para os trabalhadores, com o devido código. Veja a resposta ao ofício da empresa, enviada pelo sindicato aqui.
Diante do não avanço das negociações nas reuniões, a gerência da Petrobrás, por meio do gerente geral Wagner e Jonathan Xisto de Oliveira, gerente setorial de negociação sindical, perdeu a oportunidade da boa fé negocial ofertada pela categoria petroleira, que confiou que haveria avanços nas reuniões e aceitou encerrar a greve, após a empresa ter atendido o pleito dos trabalhadores em relação ao retorno ao THM de 168 durante a parada de manutenção, mesmo sem garantias do tratamento da greve nos termos apresentados acima pelo sindicato, com uma diferença de apenas dois votos.
Dessa forma, o sindicato repudia a postura da empresa e ratifica que toda forma de tratativa e códigos ficou a cargo da Petrobrás, que efetuaria a comunicação à força de trabalho sobre o tratamento que dariam aos dias de greve, sem aval do sindicato, uma vez que não houve negociação entre as partes.