Sindipetro-LP realiza cadastro para a ação “Dia Nacional do Gás a Preço sem PPI” que acontece nesta-quinta (14)

Em Cubatão


Nesta quarta-feira (13) o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista promoveu cadastro para a ação “Dia Nacional do Gás a Preço sem PPI” que acontece nesta quinta-feira (14). O cadastro aconteceu na sede da Associação dos Trabalhadores Desempregados de Cubatão e beneficiou 150 famílias.

Na oportunidade, o coordenador geral do Sindipetro-LP, Fábio Mello, aproveitou para falar sobre o PPI (Preço de Paridade de Importação), a política que o governo e a Petrobrás estabeleceram para definir os valores dos combustíveis e gás de cozinha e sobre a privatização do Sistema Petrobrás e de que forma ia causa impacto na vida da população brasileira.

A ação é encabeçada pela Federação Nacional dos Petroleiros e pelo Observatório Social da Petrobrás, irá vender gás de cozinha a R$ 73 bem abaixo do praticado no país que chega a quase R$ 120. A venda acontecerá de Norte a sul do país, em Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM), Cubatão (SP), Caraguatatuba (SP) e São José dos Campos (SP).

Em São Sebastião, base do Sindipetro-LP, toda a ação será na quinta-feira, a partir das 10h,  no bairro Topolândia, no depósito da Ultragaz, que fica na Rua José Machado Rosa, 12, esquina com Rua São Benedito. O cadastro, a entrega de cupom e compra do gás acontecerão nesse mesmo endereço, com a venda de 150 botijões.

O objetivo da iniciativa é denunciar como a política de privatização da empresa já gera consequências como os preços abusivos dos combustíveis praticados hoje no Brasil. O PPI é alinhado aos preços do mercado internacional e define os valores dos combustíveis com base na variação cambial e do barril de petróleo. Ao contrário do que muita gente pensa, não são os impostos os principais responsáveis pelos preços abusivos dos combustíveis. Os reajustes sucessivos não estão relacionados ao falso aumento de tributos, mas sim à política de preços do PPI.

Para reduzir o valor da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha, os petroleiros defendem o fim da paridade de preços de importação, a suspensão do desmonte da Petrobrás (venda de ativos, demissões e outras medidas), bem como a diminuição da importação de derivados e a retomada das obras de ampliação das refinarias para atender o mercado interno e gerar emprego.