Gestão da UO-BS volta a fazer lambança nos voos, atrasam embarque e deixam petroleiros sem almoço

Incompetência em Jacarepaguá

A competência dos gestores da UO-BS, assim como da presidência da Petrobrás, parece estar em segundo plano na lista de prioridades para o cargo, parecendo valer indicação e o grau de subserviência para fazer o “serviço sujo” para ficar na função.  Só isso explica as lambanças que os gestores da UO-BS frequentemente incorrem. 

Nesta segunda (30), os petroleiros que embarcariam na P-66 e UMCP chegaram ao aeroporto de Jacarepaguá por volta das 5h50, com voo marcado para as 7h50, horário que decolaram em direção as embarcações. No entanto, já nas proximidades da unidade, sem explicar o motivo, o piloto retornou a Jacarepaguá, deixando os trabalhadores de volta no aeroporto, onde foram liberados pelos gestores das unidades para que voltassem para o hotel. A liberação mal aconteceu e os petroleiros foram chamados de volta às 13h, para que retornassem as unidades, onde desembarcaram por volta das 14h20, sem sequer terem podido almoçar durante todo esse tempo.

Essa não é a primeira vez que voos são cancelados ou atrasam, deixando os trabalhadores às escuras, sem direcionamento do que deveriam fazer, a não ser aguardar novo chamado. Às vésperas das negociações do acordo coletivo de trabalho (ACT), possivelmente a mais difícil dos últimos anos, quando os petroleiros terão o desafio de barrar as investidas do governo Bolsonaro de privatizar a Petrobrás, parece que teremos que colocar na pauta do ACT o direito a almoço, que tem sido negado aos que embarcam em Jacarepaguá por pura incompetência dos gestores das unidades, que marcam voos, mas não garantem nem o embarque ou o desembarque desses trabalhadores, muito menos logística nossa cada vez mais frequentes casos de atrasos. 

Será possível que a categoria terá que realizar uma greve para ter o direito a refeição respeitado? Se a atual gestão continuar atuando dessa forma, amparados pela impunidade que o governo Bolsonaro dispensa a todos que seguem sua cartilha do “lucro acima de tudo, investidores acima de todos”, sim, os petroleiros terão que fazer greve para ter o direito mais básico garantido, o que inclui comer.