Rejeitada!
Após consultar os petroleiros e petroleiras, os sindicatos da FNP concluíram as assembleias nas bases e responderam à altura aos ataques da gestão da Petrobrás e do governo Bolsonaro.
De norte a sul, a proposta, que impõe uma série de perdas aos trabalhadores da ativa e aposentados, foi rejeitada pela categoria. Na grande maioria das bases da FNP, a rejeição foi por unanimidade.
A proposta não atende o mínimo do pleito dos trabalhadores, está bem abaixo das expectativas, capacidades e possibilidades da Petrobrás, que em 2021 lucrou 106 bilhões e no primeiro trimestre de 2022 apresentou lucro de 44 bilhões.
Portanto, seria razoável que ela apresentasse uma proposta digna aos trabalhadores que, de fato, produzem a riqueza dessa empresa.
Nesta segunda-feira (11/7), a FNP comunicou a Petrobrás sobre os resultados das assembleias e solicitou uma nova reunião para as tratativas do ACT e, posteriormente, apresentação de uma proposta que atenda aos interesses de todos os trabalhadores.
Os petroleiros também reforçaram nas assembleias mobilização para uma grande greve petroleira, caso o governo coloque em votação no Congresso a privatização da Petrobrás.
A luta continua
Nesta semana, a FNP estará em Brasília para dar continuidade, ao lado da FUP, às iniciativas da Brigada Petroleira. No dia 12, a diretoria da FNP participará do grande ato em defesa das estatais, da soberania e do Pré-Sal, às 13h30, no Auditório Nereu Ramos.
No dia 13/07, a FNP vai participar de um seminário sobre a importância da Petrobrás, com a FUP e CUT.
Mesa única
A FNP segue aberta ao diálogo por uma mesa única de negociações. É preciso fortalecer a campanha reivindicatória e a unidade da categoria. É fundamental que a categoria esteja unificada no debate sobre a importância da Petrobrás para o país. Juntos, vamos defender os direitos e uma Petrobrás para o povo!
Foto: Sindipetro-SJC