Petrobrás paga R$ 6,6 por ação e lidera ranking de dividendos em 2022 nos primeiros 6 meses do ano; veja lista

E para a força de trabalho?

A Petrobrás figura como a maior pagadora de dividendos da bolsa no acumulado dos primeiros seis meses de 2022. Nos últimos 12 meses a companhia ostentou um dividend yield (DY) de 40%, segundo dados do Status Invest.

Na média, cada acionista da Petrobrás recebeu R$ 6,685 por ação no acumulado de 2022, o maior pagamento em números absolutos.

A companhia tem sido apontado como a ‘galinha dos ovos de ouro’ por causa dos proventos altos e da distribuição dos seus lucros que, em 2022, superaram os resultados do ano anterior. Na média, em 2021, o pagamento foi de R$ 5,65 por ação PETR4.

Em um só pagamento (em maio deste ano), a estatal chegou a distribuir R$ 2,86 por ação preferencial, elevando o DY dos papéis, com a cotação atual de R$ 28.

Apesar do risco político e do imbróglio com o preço dos combustíveis – que teve tensão aumentada com os aumentos e com a PEC dos combustíveis -, os analistas seguem com otimismo com relação as ações da Petrobras.

Veja o ranking de dividendos pagos em 2022:

Petrobrás (PETR4):  R$ 6,685
Vale (VALE3):  R$ 3,719
Bradespar (BRAP4):  R$ 1,576
Banco do Brasil (BBAS3): R$ 1,9587
Braskem (BRKM5): R$ 1,696
Santander (SANB11): R$ 1,3271
CSN (CSNA3): R$ 0,8731
Gerdau (GGBR4): R$ 0,77
Usiminas (USIM5): R$ 0,6291
Marfrig (MRFG3): R$ 0,5801

O ranking foi elaborado com base nos dados do Status Invest, compilando a média de proventos pagos por ação no acumulado de 2022

Vale lembrar que, apesar de o ranking mostrar o pagamento de dividendos em números nominais e absolutos, algumas companhias superam a Petrobras no quesito Dividend Yield – que mede o retorno em proventos pelo preço de cada ação.

Como exemplo, no acumulado dos últimos 12 meses, a Syn (SYNE3) pagou 212% de dividendos. Isso ocorre por conta de um pagamento ‘fora da curva’. Isso pois a companhia, que é a antiga Cyrela Commercial Properties (CCPR3), pagou R$ 8,1 por ação ordinária à época, sendo referente ao exercício entre janeiro e novembro de 2021. Á época, a companhia estava há 8 meses sem distribuir proventos.

Além disso, a Companhia Energética de Brasilia (CEBR5) soma um DY de 122% nos últimos 12 meses, com influência de um pagamento – também ‘fora da curva’ – em meados de outubro de 2022, com R$ 11,1 por ação, que custa R$ 12 atuais e tinha uma cotação de cerca de R$ 120 antes da distribuição dos proventos, que por sua vez ocasionou esse desconto na cotação.

Fonte: Suno