Gerente da UTGCA muda entrada da unidade para conter mobilizações, causando prejuízo à empresa

Improbidade administrativa

Que os gerentes da Petrobrás se sentem donos da empresa e acima da lei, já tivemos provas mais do que suficientes. Mandam e desmandam, sem temerem punições, colocando em risco vidas e desperdiçando o dinheiro da companhia, causando passivos jurídicos, trabalhistas e ainda assim recebem gordos abonos ao longo do ano.

Pois na UTGCA, em Caraguatatuba, o gerente da unidade demonstrou mais uma vez seu “poder”, pelo qual deveria responder por improbidade administrativa, ao gastar recursos da maior empresa de economia mista do país, por birra do sindicato. Isso, porque pouco tempo após o Sindipetro-LP ter inaugurado a barraca na entrada da unidade, onde recebe os trabalhadores para tratar de demandas da categoria, realizar mobilizações etc, o gerente da UTGCA decidiu mudar a portaria para um quilômetro à frente, transferindo o container que serve de abrigo para a segurança que controla o acesso, mas sem autorização do dono da fazenda que arrenda o local para a empresa.

Para mudar um container de lugar é preciso maquinário pesado e caro, que a empresa não tem em seu inventário na UTGCA, portanto deve ter custado alguns milhares de reais aos cofres da Petrobrás, somente para satisfazer o desejo de mandar de mais um entronado no cargo de gerência. Por ele ter feito de forma errada, a empresa terá que resolver o problema de alguma forma, seja negociando com o proprietário do terreno, ou removendo novamente o container para o local original.

O gerente da UTGCA é conhecido por se negar a negociar qualquer assunto com a categoria, reafirmando a cada oportunidade sua postura antissindical, que é incentivada pela atual diretoria executiva da Petrobrás.

Enquanto gerentes forem poupados e ainda receberem bônus, apesar dos problemas e prejuízos que causam à empresa, continuarão agindo fora da lei e contra a categoria. A partir do momento que se tornarem alvo de improbidades, talvez a situação mude.

 O Sindipetro-LP está acompanhando o caso e irá cobrar do coorporativo a responsabilização de mais uma ingerência de um gestor, que dificulta a atuação sindical e desrespeita a categoria, provocando situações desnecessárias ao trabalhador e onerosa para a empresa.