Após saída dos trabalhadores da Petrobrás da RLAM, que foi privatizada, produção é paralisada por risco de explosão

Privatizar faz mal ao Brasil

A Refinaria Landulpho Alves (RLAM), privatizada no governo Bolsonaro, teve sua produção paralisada nesta quarta-feira (4), por volta das 10h, por causa de uma "intercorrência" no sistema de ar comprimido.

De acordo com a Acelen, empresa responsável pela operação da unidade, essa intercorrência causou o envio do excedente de produtos não processados para queima segura na torre. 

O incidente aconteceu após quatro dias de operação sem a atuação dos petroleiros próprios do sistema Petrobrás, que ainda estavam trabalhando na refinaria e que foram transferidos para outras unidades no dia 1° de janeiro deste ano, ou seja, a falta de competência da empresa que assumiu a refinaria pode ter gerado o incidente na RLAM

Imagens do incidente estão sendo compartilhadas em grupos de petroleiros e na mídia nacional, onde mostra funcionários da refinaria, em São Francisco do Conde, na Bahia, saindo da unidade, ao mesmo tempo em que chamas e fumaça preta saem de uma torre de queima de excedentes (flair).

Segundo o Sindipetro Bahia, toda a produção da unidade foi paralisada, o que pode causar impacto no abastecimento de combustíveis na região. Para o sindicato, há risco aos trabalhadores e comunidade do entorna da unidade, pela falta de conhecimento técnico da empresa Acelen, que não possui mão de obra qualificada para controlar a RLAM, refinaria brasileira mais antiga em operação.

Com informações do G1 e do Sindipetro Bahia.