Gestão da UTGCA segue negligente com a saúde da força de trabalho omitindo risco de benzeno no ASO

Nova investida

Entra gestão e sai gestão e os trabalhadores da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato continuam sendo alvo de sucessivos ataques. A última denúncia é a alteração irregular no preenchimento do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) quanto ao reconhecimento dos riscos ocupacionais da atividade exercida na área operacional. O risco de benzeno foi suprimido do ASO.  Além disso, aparentemente há inconsistência nos exames oftalmológicos e de ruído, já que os resultados estão uniformes para os trabalhadores da área operacional e os exames que atestam riscos na função também não estão sendo feitos.  

Na UTGCA existe um parecer do Ministério do Trabalho, expedido em 2018, que obriga a gerência a apontar risco ocupacional de exposição ao benzeno no ASO. A medida foi pautada nas notas técnicas nº 207/2013/CGNOR/DSST/SIT e nº 09/2018/CGFIP/DSST/SIT.

A Diretoria do Sindipetro enviou ofício para o gerente de ativo de processamento de São Paulo e para o gerente de SMS solicitando reunião urgente para tratar sobre o tema. Além disso, esteve no dia 1º de fevereiro na unidade conversando com o Gerente de SMS sobre o problema dos exames, sendo decidido que haverá uma reunião para apurar esses ASOs. Na oportunidade também foi acordado que quando houver necessidade de exame complementar que o petroleiro informe o médico da UTGCA. O profissional tem condição de prescrever durante o periódico.

O Sindipetro está acompanhando de perto o caso e destaca que se a gestão da unidade continuar “brincando” e sendo omissa com a saúde da força de trabalho irá abrir denúncia nos órgãos competentes.