Petroleiros da RPBC indicam greve, por THM de 168 na parada de manutenção e HEs geradas pagas no mês seguinte

Assembleias até o dia 10

Começou na sexta-feira (3), com votação do Grupo  5, às 15h, as assembleias com os petroleiros do turno e administrativo da RPBC e UTE Euzébio Rocha, com o indicativo da categoria por greve, caso a empresa não aplique o THM de 168 horas durante a parada de manutenção, que inicia no dia 10 de março, e para que pague as horas extras geradas durante esse período no mês subseqüente.

O indicativo de greve foi deliberado pela categoria, durante as reuniões setoriais, que aconteceram na sede do sindicato. Nesta segunda-feira (6), o grupo 3 participou da assembleia, juntamente com o ADM, com fato inédito:  participação em massa do ADM da manutenção, que votou com a maioria pela greve, defendendo a pauta dos trabalhadores.

Na parte da tarde haverá assembleia com os grupos 2 às 15h e com o grupo 1, às 23h, e pelo que tudo indica, teremos mais esses grupos aprovando a mobilização. As assembleias encerram na quarta-feira (8), após votação do grupo 4, às 7h.

Para os petroleiros da refinaria e UTE, desde 2021 já é ponto pacífico o THM de 168 horas, quando realizamos mobilizações para garantir a manutenção dessa escala. Em 2022, quando a empresa bancou a ingerência e pagou para ver a greve iniciar, bastaram três dias de paralisação e a empresa retrocedeu com sua mudança descabida. Neste ano não há o que negociar: ou é com THM de 168 e pagamento de horas extras durante a parada no mês seguinte, ou faremos greve, com apoio massivo da categoria.

Apesar da categoria estar firme em sua escolha, seguimos promovendo a boa fé negocial e tão logo as assebleias acabem, no dia 10, notificaremos a Petrobrás, contando prazo para iniciar a greve e aguardando que acatem a decisão dos trabalhadores. 

A categoria está unida, firme no propósito de defender seus direitos e não abrirá mão de sua pauta. É isso ou greve!

Seguimos mobilizados.