Petroleiras de todos os cantos do Brasil vão ocupar as ruas por um país com mais políticas inclusivas

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O Dia Internacional das Mulheres (8/3) é uma data importante para fortalecer a luta pela igualdade de gênero e pelos direitos das mulheres em todo o mundo. Desde a sua criação, há mais de um século, a data tem sido marcada por manifestações, protestos e mobilizações em prol dos direitos das mulheres.

Na Petrobrás, por exemplo, as mulheres sãoo as que mais sofrem com assédio moral e constrangimento. Também é muito presente o assédio sexual, que ocorre principalmente, mas não o unicamente, com mulheres terceirizadas. Um reflexo do machismo em nossa sociedade.

Mas, o número de mulheres tem crescido exponencialmente nos úlltimos anos na Petrobrás. Porém, nem sempre um ambiente de trabalho está apropriado para recebê-las e elas ainda sofrem com a falta de vestiários femininos, adequação de equipamentos para exercerem seu trabalho, uniformes e EPI adequados, como também à necessidade de a empresa realizar treinamentos, debates, oportunidades de diálogo sobre as questões de gênero e assédios, tanto para gestores quanto para toda a força de trabalho.

Por isso, nos atos de rua desse ano, elas vão pedir:
- Sem anistia para os bolsonaristas e entreguistas da Petrobrás;

- Reversão das privatizações;

- Retorno do programa Parto Adequado da Petrobrás;

- Adequação da compensação das horas de Natal e Ano Novo e adequação da compensação de horas para as mulheres que saíram de licença, sem que haja perdas;

- Expansão dos dias de licença para acompanhamento de filhos menores à médico, como para acompanhamento de pais idosos ou acompanhantes, expansivo também aos homens;

- Melhorias no procedimento de acompanhamento de denúncia de assédio sexual e moral;

- Proteçãoo das mulheres ví­timas de violência doméstica;

- Defesa do Programa de avaliação da saúde do aposentado - PASA; e

- Defesa do Programa de Assistência Especial (PAE), com melhoria nos procedimentos de reembolso, no acompanhamento de dependentes e na celeridade da liberação dos tratamentos.

É importante que as mobilizações e lutas lideradas pelas mulheres continuem a crescer e ganhar forçaa, de modo a garantir um futuro mais justo e igualitário para todas.

Fonte: FNP