Mandato de Jean Paul Prates como presidente da Petrobrás irá até 2025, define Conselho de Administração

Novos tempos

O Conselho de Administração da Petrobrás definiu que o mandato de Jean Paul Prates como presidente da companhia irá até 2025. Além disso, sete nomes foram eleitos para compor para a Diretoria Executiva. A empresa publicou um comunicado com as informações na noite desta terça-feira (22).

De acordo com a Petrobrás, o mandato de Jean Prates como presidente da empresa irá até 13 de abril de 2025. Ele foi indicado pelo presidente Lula e havia assumido o comando interino da companhia em janeiro.

Já em relação aos membros da Diretoria Executiva, os seguintes nomes foram escolhidos pelo Conselho de Administração:

Sergio Caetano Leite para o cargo de diretor executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores;
Joelson Falcão Mendes para o cargo de diretor executivo de Exploração e Produção;
Carlos José do Nascimento Travassos para o cargo de diretor executivo de Desenvolvimento da Produção;
Claudio Romeo Schlosser para o cargo de diretor executivo de Comercialização e Logística;
William França da Silva para o cargo de diretor executivo de Refino e Gás Natural;
Clarice Coppetti para o cargo de diretora executiva de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade;
Carlos Augusto Burgos Barreto para o cargo de diretor executivo de Transformação Digital e Inovação.
Os mandatos dos novos diretores executivos começam no dia 29 de março e vão até abril de 2025. A Petrobras informou que os nomes indicados para compor a diretoria passaram por procedimentos internos de governança corporativa.

O que pensa Prates
No fim de dezembro de 2022, em entrevista após reunião com Lula em Brasília, Prates defendeu mudança na política adotada pela Petrobras para a definição dos preços dos combustíveis. Em uma de suas falas, Prates disse que a estatal precisa ir além de explorar o pré-sal e pagar dividendos aos acionistas.

Ele defende que a estatal diminua a distribuição de dividendos para reforçar o caixa da companhia e alavancar os investimentos, em especial em refinarias.
O senador também quer que a Petrobras foque sua atuação futura em energias renováveis, diante das metas de redução de combustíveis fósseis em todo o mundo.
Durante a transição de governo, também defendeu um mecanismo para amortecer preços de combustíveis em momentos de alta do valor do petróleo.
Segundo o petista, uma das possibilidades seria a implementação de um "colchão de amortecimento", ou seja, a instituição de um subsídio para que os valores cobrados dos consumidores possam ser menores.

Ele também é crítico da atual política de preços da Petrobrás, atrelada à variação do dólar e do preço do barril de petróleo no mercado internacional.
Porém, prometeu que não haverá nenhuma medida intervencionista na Petrobras. Disse que as mudanças serão discutidas pelo conselho de administração.

Fonte: G1