R$ 9,3 milhões
Na última sexta-feira (24), o conselho deliberativo de Petros (fundo de pensão dos trabalhadores da Petrobras) aprovou, por 5 votos a 1, o pagamento de um bônus de R$ 9,3 milhões a quatro diretores da instituição. A ala de fiscalização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) abrirá um processo para analisar o caso.
Vale destacar que todos eles foram indicados na gestão anterior da estatal, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Apenas o conselheiro representante da Federação Única dos Petroleiros (FUP) votou contra a bonificação.
De acordo com informações do jornal O Globo, os R$ 9,3 milhões se referem à soma de R$ 2,2 milhões de ICP (incentivo de curto prazo) com R$ 7,1 milhões de ILP (incentivo de longo prazo). Os bônus são relativos a metas alcançadas pela fundação.
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) cobra explicações sobre os critérios utilizados no pagamento do bônus milionário. A FNP requer informações sobre os critérios adotados para cálculo do abono, atas de aprovação e estudos previamente realizados e metas estabelecidas.
Além disso, integrantes do governo afirmam de modo reservado que o bônus não deveria ser pago se a entidade apresentou déficit. Eles avaliam também que as metas estão desalinhadas com os interesses da instituição e dos participantes.
Fonte: Diário do Centro do Mundo