Nosso apoio à Camila Lisboa, presidenta do Sindicato dos Metroviários de SP, ameaçada de morte após greve

Na luta

O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista, através da sua diretoria, se solidariza com a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, que após greve vem recebendo ameaças de morte pela internet. Segundo nota divulgada pelo Sindicato, a dirigente recebeu uma “sequência de ataques da extrema direita”. 

Camila recebeu três ameaças de mortes em mensagens particulares por meio de uma rede social com grave conteúdo misógino e racista. Os dirigentes da Entidade que participaram do movimento também vêm sofrendo perseguição com xingamentos e mensagens de ódio em grupos bolsonaristas. 

Para o Sindipetro-LP, essa é uma modalidade de perseguição política a trabalhadores que não aceitam retirada de direitos e assédio e é uma política concreta de intimidação e destruição dos movimentos sociais característicos de militantes da extrema direita.

Diferente do que pretendem, que é amedrontar e inibir adesão a protestos e movimento paredista, os trabalhadores tendem a se revoltar contra as injustiças cometidas e aderem com vontade em levantes em defesa de seus colegas. O retorno de um governo que defende trabalhador engrossou mais ainda voz da classe trabalhadora que não se cala diante de absurdos como esses. A história de Marielle Franco não irá se repetir porque nenhuma voz será calada. 

Assim como está ocorrendo com esses sindicalistas, os trabalhadores petroleiros engajados no movimento sindical ou em atos chamados pelos sindicatos muitas vezes se tornam alvos na Petrobrás, sofrendo também punições, mudanças compulsórias do regime de trabalho e até mesmo sendo demitidos. Por isso, mais do que nunca, este é o momento em que a categoria deve demonstrar união e solidariedade aos companheiros dos Metroviários de SP enquanto o sindicato e jurídico age para defender os trabalhadores e coibir esse tipo de ataque.

Nesse momento, não se trata apenas de solidariedade, se trata de autodefesa. Todos os que lutam por uma sociedade democrática e justa precisam se indignar diante desse ato.