Petrobrás desembolsará R$ 4 bilhões para cobrir rombo de fundo de pensão dos funcionários repactuados

Petros

A Petrobrás concordou em desembolsar pouco mais de R$ 4 bilhões para cobrir um rombo de R$ 8,5 bilhões apresentado por um dos planos de previdência privada de seus funcionários, o Plano Petros do Sistema Petrobras – Repactuados (“PPSP-R”).

Segundo o comunicado divulgado nesta quarta-feira (12), o rombo foi apurado no exercício de 2021 e consta no Plano de Equacionamento de Déficit de 2021 (PED2021). Os R$ 8,5 bilhões, contudo, referem-se ao apurado em dezembro do ano passado.

A Petrobrás informou que os R$ 4 bilhões serão pagos em parcelas mensais, “durante toda a vigência do plano”, cuja vida útil estimada é de 93 anos. Como garantia, a estatal concordou em oferecer uma nota promissória do valor devido.

Petrobrás diz que acordo é “benéfico”
No comunicado, a petrolífera afirma que o acordo “é benéfico à Petrobrás ao trazer equilíbrio para o plano de pensão e dar maior segurança pós-emprego aos seus empregados, já que o PED2021 busca reequilibrar os ativos e passivos do Plano.”

O problema é que esta é a segunda tentativa de zerar o rombo do PPSP-R. Em 2018, a estatal e a Petros, que gerencia os fundos de pensão dos funcionários da companhia, já haviam lançado um plano de equalização, o PED2018. Segundo a Petrobrás, o PED2021 será complementar ao PED2018 – ou seja, um plano não anulará o outro.

Fonte: Money Times