Agenda da diretoria teve ato no RJ, reuniões e participação em assembleias e mobilizações dos terceirzados

29 de maio a 2 de junho

A semana da diretoria começou com apoio do Sindipetro-LP, na segunda-feira (29) nas manifestações em apoio aos petroleiros terceirizados do Terminal Almirante Barroso (Tebar) em São Sebastião e da Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC). Os trabalhadores da empresa LCD Mont conseguiram, após mobilização, garantir o pagamento do prêmio de parada no dia 9 de junho, bem como o abono dos dias parados. Além disso, foram sorteadas duas motos. No Litoral Norte, os dirigentes do Sindicato dos
Servidores Municipais de São Sebastião (Sindserv) realizaram uma passeata em defesa dos direitos da categoria.

Na segunda-feira ocorreram várias reuniões, entre elas a 1ª Reunião do Grupo de Trabalho (GT) Diversidade da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), a reunião no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a sobre o caos aéreo com sindicatos e a reunião com o novo Gerente Geral (GG) da Logística Operacional de Exploração e Produção.

No dia 30 de maio, terça-feira, petroleiros de todo o país participaram do Ato Nacional Unificado em Defesa dos Participantes da Petros, organizado pela FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) e FUP (Federação Única dos Petroleiros), em frente ao Edifício Senado, no Rio de Janeiro. Mais de 1500 petroleiros da ativa, aposentados e pensionistas participaram da mobilização, exigindo o pagamento de R$ 42 bilhões pela Petrobras à Petros, referente a uma dívida confessada pela empresa, que também foi responsável pelos déficits que estão sendo cobrados dos petroleiros. A categoria também exigiu o fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) e a substituição dos gestores da Petros indicados pelo governo Bolsonaro. 

A diretoria do LP participou também da audiência pública da Petrobrás/IBAMA, em  Caraguatatuba, que discute a Atividade de Produção e Escoamento de Petróleo e Gás Natural do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos - Etapa 4. O Projeto Etapa 4 prevê a instalação e operação de 13 unidades de produção, localizadas a uma distância mínima de 171 km da costa dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, em águas com profundidade acima de 1.745 metros. Essas unidades serão responsáveis por produzir petróleo e gás em 13 projetos de Desenvolvimento da Produção (DPs).

Na quarta-feira, dia 31 de maio, ocorreram diversas reuniões, como a Reunião do Fórum Petros, a reunião da FNP com a Comissão de Finanças e Tributação (CFT), a reunião da FNP com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e a 1ª Reunião Ordinária da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) 2023-2024.

A diretoria do Sindipetro-LP prestou apoio aos trabalhadores terceirizados que entraram em greve na RPBC em busca de melhores condições de trabalho e um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) justo. A categoria reivindica um reajuste salarial de 7%, um vale-alimentação de R$ 1.200, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) equivalente a um salário integral e plano de saúde familiar. A proposta da empresa, feita na semana anterior e durante mediação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), foi rejeitada por unanimidade em assembleia. Uma nova assembleia foi agendada para o dia seguinte, com a greve sendo mantida. 

No dia seguinte, quinta-feira (1º), foi mais um dia de apoio aos petroleiros terceirizados do Litoral Norte e do Polo de Cubatão. O Sintricom realizou assembleia na UTGCA, em Caraguatatuba, para discutir o ACT da categoria. Em Cubatão, os terceirizados, representados pelo Sintracomos, decidiram continuar com a greve até que uma proposta satisfatória seja apresentada. A luta dos trabalhadores terceirizados por melhores condições de trabalho e direitos continua firme.

Além disso, na sexta-feira, dia 2 de junho, foi realizada uma reunião no Edisa - POB da P-67, no Edisa Valongo.

Nesta sexta-feira, a greve continua! Os trabalhadores terceirizados das empresas contratadas em Cubatão mantêm os braços cruzados pelo terceiro dia consecutivo. Ao todo, são seis mil terceirizados de 50 empresas atuando na Baixada Santista que buscam aumento do VA, pagamento de PLR,  equivalente a um salário integral, plano de saúde familiar e reajuste salarial de 7%. No entanto, a proposta patronal oferece apenas 4,6%. A luta continua em busca de melhores condições e direitos para os trabalhadores.

Seguimos na luta, organizados e mobilizados!