Greve, reuniões, videocast e trabalho de base fizeram parte da rotina da diretoria do Sindipetro-LP nesta semana

De 5 a 9 de junho

A diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP) esteve envolvida em diversas atividades ao longo desta semana, engajando-se tanto em questões internas quanto externas relacionadas à categoria e à entidade.

No dia 5 de junho, segunda-feira, representantes do Sindipetro-LP participaram do I Seminário Ditadura, Empresas e Violações de Direitos, realizado no campus da Vila Mariana da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Esse evento, que contou com ampla pesquisa acadêmica, teve como objetivo discutir a atuação de grandes empresas em apoio à ditadura militar que ocorreu no Brasil entre 1964 e 1985. Os dirigentes do Sindipetro-LP estiveram presentes no encontro, contribuindo para o debate sobre formas de reparação coletiva às vítimas e suas famílias. No mesmo dia, ocorreu uma reunião da diretoria do sindicato para discutir pautas relacionadas à categoria e ao andamento da entidade. Esses encontros são fundamentais para a organização e a tomada de decisões que afetam os interesses dos petroleiros do litoral paulista.

Já na terça-feira, dia 6 de junho, a diretoria do Sindipetro-LP continuou com seu trabalho de base, desta vez no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Essa prática é realizada semanalmente, de terça a quinta-feira, e consiste em conversar com os trabalhadores, orientá-los e anotar suas demandas. É uma forma de estar próximo da categoria, entender suas necessidades e lutar por seus direitos.

Nesse mesmo dia, os dirigentes do sindicato acompanharam os trabalhadores terceirizados da RPBC (Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão), que estavam em seu sexto dia de greve. Esses trabalhadores rejeitaram a proposta da empresa e decidiram manter a greve por tempo indeterminado até que suas reivindicações sejam atendidas. Entre as demandas estão: o valor do Vale-Alimentação de R$ 1.2 mil, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) correspondente a um salário integral, plano de saúde familiar e reajuste salarial de 7%. Os trabalhadores também se opõem a qualquer desconto dos dias parados e dos benefícios a que têm direito.

Na quarta-feira, o diretor do Sindipetro-LP, Adaedson Costa, participou de um novo episódio do videocast "Papo Aberto". Nessa edição, o engenheiro José Manoel Ferreira Gonçalves, candidato à presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), discorreu sobre o piso salarial da categoria. Além disso, foram abordados temas como o modal ferroviário, entre outros assuntos relevantes para a área. No mesmo dia, a diretoria do Sindipetro-LP também participou da Reunião da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e da 25ª reunião da CIPLAT - P-68. Essas reuniões são importantes espaços de articulação e discussão entre os sindicatos e federações, visando à defesa dos interesses da categoria petroleira.

No decorrer da semana aposentados e pensionistas contaram com o plantão semanal do Dap onde os dirigentes orientam e sanam dúvidas sobre AMS e Petros. 
Desde o primeiro dia da deflagração da greve, o Sindipetro-LP tem presta do apoio a luta dos terceirizados da RPBC e permanecerá desta forma até que o pleito da categoria seja atendido. 

Na sexta-feira os dirigentes do Sindicato irão se reunir com a gerência do Departamento de Saúde da RPBC para discutir problemas do setor. 

A participação ativa da diretoria do Sindipetro-LP em diversas frentes de atuação demonstra o compromisso e a dedicação em defender os direitos e interesses dos petroleiros do litoral paulista. Essas atividades envolvem desde discussões acadêmicas e debates políticos até ações de mobilização e negociação coletiva, fortalecendo a representatividade e a luta dos trabalhadores do setor.