Semana concluída com avanço sobre o TIR de 12 horas na RPBC e UTE, ato no RJ em defesa da Petros e reuniões

De 21 a 25 de agosto

Uma semana intensa marcou a agenda da diretoria do Sindipetro Litoral Paulista, passando por resolver impasses que se arrastaram por muito tempo, como a aplicação do TIR de 12 horas na RPBC e UTE-EZR, ato em defesa dos participantes da Petros, no Rio de Janeiro, reuniões e mais atividades.

Na segunda-feira (21), ocorreu a segunda reunião entre os dirigentes do Sindipetro Litoral Paulista e representantes do Departamento de RH da Petrobrás. O foco estava na jornada de trabalho de 12 horas, escolhida em assembleia pelos trabalhadores da Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC) e UTE Euzébio Rocha. Este acordo encerrou um impasse que se estendia desde 2022, quando a gestão da Petrobrás propôs uma cláusula que exigia que os trabalhadores renunciassem a passivos relacionados às tabelas de 8 horas. Esse entrave tornou a assinatura do acordo impossível. No entanto, após a mudança de governo, a nova gestão da Petrobrás reviu sua posição e removeu a cláusula prejudicial aos trabalhadores, permitindo o avanço nas negociações.

No dia seguinte, terça-feira (22), a diretoria do Sindipetro-LP assinou a minuta do acordo de trabalho de 12 horas, consolidando a conquista obtida na segunda-feira. Além disso, a diretoria esteve presente nas reuniões da CIPA da RPBC e da Reunião da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

Na terça-feira, o diretor Marcelo Lima esteve no Edisa Valongo, falando com os trabalhadores do Planejamento da Manutenção na Base (PMB) e distribuindo cartilha sobre LGBTQIAPN+ no sistema Petrobrás.

A quarta-feira (23) foi marcada por um grande ato em defesa dos participantes da Petros, realizado em frente ao Edifício Senado (Edisen) no Rio de Janeiro. Petroleiros da ativa, aposentados e pensionistas do Litoral Paulista se uniram a centenas de outros manifestantes de todo o país. O objetivo era pressionar a Petrobrás a quitar sua dívida bilionária com o fundo de previdência da categoria. A caravana do Litoral Paulista partiu de Santos às 5h da manhã para participar do protesto. O ato foi também uma resposta à suspensão do Grupo de Trabalho (GT) da Petros pela Petrobrás, que não havia concluído as negociações, incluindo o pagamento da dívida da Petrobrás com a Petros.

No dia seguinte quinta-feira (24), os diretores Marcelo Lima, Fabio Mello e Celio Silva, estiveram representando o sindicato no aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, para acompanhar o embarque e desembarque dos petroleiros quem embarcam nas plataformas abrangidas pelo Sindipetro-LP.

Nesta sexta-feira (25) a diretoria do Sindipetro-LP continuou suas atividades no aeroporto de Jacarepaguá, discutindo demandas das unidades offshore, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e questões relacionadas à Petros. Além disso, a diretoria participou de uma reunião com o departamento jurídico para discutir ações legais em andamento e outros assuntos relacionados. Houve também uma reunião sobre as ações jurídicas da FNP.

Mais informações sobre essas atividades podem ser encontradas em nosso site e mídias sociais.