Descaso da gestão da Petrobrás e do Ativo Tupi deixa petroleiros contratados da P-69 sem voo

Sem desembarque

Os petroleiros contratados da P-69 foram vítimas, mais uma vez, do caos aéreo. Devido ao mau tempo, os voos ficaram suspensos desde sábado. A logística da Petrobrás e do Ativo Tupi não oferece soluções nem orientações aos trabalhadores, deixando a categoria por conta própria e sem saber o que fazer. Dessa vez, não foi diferente, mas houve um adicional que tornou a situação ainda pior. Na terça-feira (29), deram prioridade a um voo de auditoria de PÁG SMS, deixando para trás os trabalhadores que aguardavam desde domingo para sair da plataforma. Além de darem prioridade a uma auditoria, que poderia ser realizada em outro momento, a aeronave que trouxe o pessoal a bordo retornou ao aeroporto vazia.

É um descaso enorme, e a "cereja do bolo" é que eles terão que cumprir a folga contabilizando os dias perdidos enquanto aguardam o desembarque já que o problema persiste nada foi feito. Os petroleiros contratados têm apenas 14 dias de descanso. Isso demonstra claramente a importância da força de trabalho para a gestão da Petrobrás, para o Ativo Tupi e para as contratadas, que só enxergam como máquinas de fabricar lucro e não como seres humanos que merecem respeito e descanso.

É importante destacar que as reivindicações da categoria incluem o aumento da frota de aeronaves, uma maior fiscalização da manutenção preventiva, o reembolso dos custos com passagens, o envio diário de relatório sobre a disponibilidade de aeronaves, a garantia de que a espera nos aeroportos não ultrapasse quatro horas e a garantia de alimentação em caso de espera superior a quatro horas.