Podemos mais!
Os petroleiros e petroleiras do Litoral Paulista rejeitaram massivamente a primeira proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Petrobras. As assembleias começaram na terça-feira (19), com os grupos de turno da Refinaria Presidente Bernardes, UTE-EZR e Pilões, em Cubatão, Terminal da Alemoa, em Santos, e Tebar, em São Sebastião, e unidades offshore.
A decisão ocorreu também nesta quarta-feira (20), na RPBC, em Cubatão, Terminal da Alemoa, em Santos, e na UTGCA, em Caraguatatuba, na sede da entidade, em Santos, e na subsede, em São Sebastião. A proposta apresentada pelo RH não contempla as reivindicações da categoria.
Seguindo o mesmo espírito de luta presente nas votações, os trabalhadores aprovaram Assembleia Permanente, para garantir respostas rápidas às negociações, que começaram com uma proposta rebaixada da atual gestão da Petrobrás.
A decisão da categoria acompanha o cenário das demais bases da FNP e da FUP, onde a proposta da empresa vem sendo rechaçada de maneira categórica. Não há avanço, partimos do atual acordo coletivo e da pauta de reivindicações feita pela categoria para a busca de um acordo melhor, realmente digno e justo e que contenha direitos que eram nossos antes de serem usurpados pelas últimas direções.
Se não houver a prorrogação do ACT vigente ou a recusa em convocar reunião para negociar nova proposta, os trabalhadores irão cruzar os braços. Neste momento, é fundamental que prevaleça em cada local de trabalho o sentimento de unidade e de disposição de luta.
Os petroleiros têm tradição em mobilizações, organização, combatividade e sabem que é possível avançar! A categoria inicia a campanha do ACT lutando pela retomada de direitos e da Petrobras!