Em reunião com a gestão da UTGCA, sindicato cobra demandas pendentes e pede aumento do efetivo

RH Local

Na última segunda-feira, dia 25, a diretoria do Sindipetro Litoral Paulista esteve presente na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) para uma reunião com a gerência, onde foi abordando uma série de temas relacionado à unidade. 

Um dos pontos de destaque na reunião foi a retirada da câmera de monitoramento da sala de controle, uma medida que aliviou os constrangimentos enfrentados pelos trabalhadores. Além disso, a empresa autorizou o acesso dos dirigentes sindicais liberados e reformulou o padrão de acesso dos diretores. A empresa também reafirmou o direito do sindicato à panfletagem na unidade e adiantou o projeto futuro de mudança da sala dos operadores de facilidades até dezembro para o prédio onde se encontra o GPI.

Outros assuntos também foram abordados, com ênfase na questão do quadro mínimo e na reposição de pessoal, especialmente após o Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV) e saídas de funcionários. A gestão da unidade se comprometeu a trazer três novos operadores para reforçar o quadro, e disse que é demandante nesse atual concurso de mais 18 operadores, com isso dando reforço no quantitativo do atual efetivo de operadores em 21 profissionais. Essa é uma demanda antiga do sindicato, que sempre alertou que o reforço fortaleceria a operação, garantindo uma gestão mais tranquila em situações como férias e ausências devido a licenças médicas e outras circunstâncias. O coordenado do sindicato, Fabio Mello, enfatizou a importância de estabelecer um quadro mínimo, buscando um consenso entre as partes. 

A reunião também tratou da otimização dos horários das reuniões de acompanhamento de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS), a fim de evitar conflitos com as reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). A gestão da empresa comprometeu-se a realizar as reuniões em turnos diferentes, de modo a não prejudicar nenhuma das partes envolvidas.

A ambiência nos setores de trabalho e o combate ao assédio estrutural foram discutidos com especial atenção pela diretoria do sindicato e empresa. Para o sindicato, após a mudança de governo e da alta gestão da companhia, foi apresentada para a categoria uma mudança de postura na empresa, em que o principal ponto seria o respeito e valorização dos trabalhadores, mas, infelizmente alguns gerentes locais não estão alinhados com esse pensamento. Sabemos que para mudar alguns comportamentos leva tempo, mas o sindicato cobrou que a gestão da UTGCA fique atenta para dar o devido tratamento para aqueles que não priorizam o trabalhador. 

Outro ponto relevante foi a participação dos trabalhadores em sobreaviso no regime especial, confinados na UTGCA, durante as assembleias. Foi proposto que as assembleias fossem realizadas no estacionamento próximo à catraca, fora da unidade, seguindo como é praticado em outras unidades abrangidas pelo sindicato, como a RPBC, Alemoa, Tebar e Pilões. A gestão se comprometeu a analisar essa possibilidade para garantir a participação dos trabalhadores de sobreaviso nas reuniões.

Os arranjos técnicos e operacionais que utilizam água de incêndio para resfriar equipamentos também foram abordados. Tanto empresa como sindicato concordaram que tais práticas não devem ser utilizadas para manter a produção e que qualquer problema deve ser tratado com base em princípios de engenharia.

A gestão informou que já existe registro de tratamento de anomalias (RTAs) para esses casos e se comprometeu a agir com celeridade. O Sindipetro-LP ressaltou a importância de solucionar essas questões rapidamente.

Por fim, foi discutido o novo projeto do K09, que abrigará setores de elétrica, instrumentação e analítica. Em conversas com a diretoria do sindicato, os trabalhadores expressaram preocupação com a ausência de banheiros no projeto atual. A empresa informou que, devido a limitações orçamentárias, a implementação de banheiros no prédio não será possível no momento, mas se comprometeu a providenciar uma cobertura ligando o K09 ao prédio vizinho e a estudar a inclusão de dois banheiros na edificação em um momento posterior.

Outra questão levantada foi a possibilidade de instalar uma divisória na sala de produção, antes da sala de controle, para evitar a desconcentração dos trabalhadores durante as reuniões relativas às Permissões de Trabalho (PTs). A gestão se comprometeu a analisar essa sugestão e a dar uma resposta na próxima reunião.

A diretoria do Sindipetro-LP preza pelo bom diálogo com a empresa e tem se mostrado parceira na solução dos problemas dos trabalhadores, dando sugestões e apresentando soluções práticas. Cabe a empresa provar a boa-fé depositada pela categoria e atender as demandas que visam tão somente uma boa ambiência e uma planta segura para todos