FNP participa de mais uma mesa de negociação com a gestão da empresa para tratar de SMS e diversidade

ACT

Em mais de quatro horas, FNP reforçou que aguarda avanços concretos na nova proposta para os temas de segurança, saúde, diversidade e proteção à vida dos trabalhadores e trabalhadoras

Nesta quinta-feira (28), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) participou da 3ª reunião temática da semana com a Petrobrás no âmbito da negociação do ACT 2023-2024, que tratou de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) e diversidade.

Em SMS, especificamente em segurança, a FNP apontou o grave problema da subnotificação de desvios – acidentes e incidentes de trabalho –, a precarização da área de manutenção e outras questões que envolvem a segurança dos trabalhadores nas plantas industriais, além da valorização das CIPAs.

Já no eixo de saúde, a Federação Nacional dos Petroleiros abordou as questões da ampliação dos Atestados de Saúde Ocupacional (ASOs), dos exames complementares e do reconhecimento da Petrobrás aos agentes tóxicos aos quais os petroleiros da operação estão expostos no Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), bem como o abono saúde para o acompanhamento dos dependentes em consultas e exames.

Adoecimento mental 

A FNP também cobrou uma política de prevenção que seja implementada no ACT 2023-2024, capaz de incidir imediatamente em grupos de petroleiros vulneráveis e em processo de adoecimento mental, agravado severamente na última gestão da empresa.

A Federação Nacional dos Petroleiros mapeou que os trabalhadores transferidos compulsoriamente do Nordeste para outras regiões do país, aposentados que sofrem com os equacionamentos da Petros e descontos abusivos da AMS, demitidos que reivindicam anistia e vítimas de assédio moral e sexual carecem de medidas urgentes [CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS].

“A gente ressaltou a importância de a empresa garantir uma cláusula no acordo coletivo de proteção contra toda a violência no trabalho, assédio moral, assédio sexual, que inclua a proteção ao denunciante e considere a participação das CIPAs e dos sindicatos nas comissões de apuração. Não podemos mais conviver com a violência no trabalho. É preciso construir um ambiente saudável no Sistema Petrobrás”, destacou Natália Russo, diretora da Federação Nacional dos Petroleiros.

Mulheres, famílias, LGBTQIAPN+ e PCDs

A Federação Nacional dos Petroleiros também reiterou a importância de a Petrobrás reconhecer as pautas de proteção à maternidade, como o acesso ao parto humanizado no plano de saúde e ambiente para lactantes na empresa.

Também foi cobrada maior atenção da empresa e a instalação de programas que contemplem as pautas da comunidade LGBTQIAPN+ e de proteção às pessoas com deficiência (PCDs).

Em mais de quatro horas de reunião, a direção da FNP reforçou que aguarda avanços concretos na proposta para esses temas debatidos na reunião de hoje, que são prioritários e dizem respeito à proteção da vida das pessoas e da diversidade da categoria petroleira que constrói a companhia.

Após três dias de extensas discussões e com a demonstração da importância de cada pleito, seguimos para a reunião no dia 04/10, que vai tratar de efetivo e transferências,  pautas críticas no contexto atual da Petrobrás.  Posteriormente, a Federação Nacional dos Petroleiros aguarda que o reconhecimento dos trabalhadores e trabalhadoras, aposentados e pensionistas, aconteça em uma proposta apresentada pela empresa.

 Ato pela reconstrução da Petrobrás e em defesa das estatais

A FNP convoca a categoria petroleira a participar do ATO EM DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL, DAS ESTATAIS E DO SERVIÇO PÚBLICO, que ocorre na próxima terça-feira, dia 03/10 (dia do aniversário de 70 anos da Petrobrás), às 15 horas, no centro do Rio de Janeiro [CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS].

Vamos aproveitar essa data simbólica e mostrar a força da categoria petroleira no processo de reconstrução da Petrobrás, sob o nosso lema da campanha do ACT 2023-2024: RECONSTRUIR A PETROBRÁS E RECUPERAR DIREITOS!

Fonte: FNP