ACT 2023: FNP e FUP indicam rejeição à proposta da Petrobrás e organizam calendário nacional de lutas

Só na luta

Assembleias para rejeição da segunda contraproposta ocorrem entre 11 e 26/10; ao final do mês, categoria petroleira será mobilizada em todo o país durante quatro dias para avançar na conquista do um acordo coletivo digno

 As diretorias da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP) se reuniram para deliberar um calendário nacional de lutas comum à categoria petroleira, tendo em vista os desafios para avançar na próxima etapa da campanha do Acordo Coletivo de Trabalho 2023-2024.

A decisão da ação unitária entre ambas entidades surgiu após o recebimento da segunda contraproposta da Petrobrás, ontem (09/10), com semelhante dissabor diante dos minúsculos avanços.

Os sindicatos da FNP e da FUP também decidiram pela realização de assembleias com as bases entre os dias 11 e 26 de outubro, indicando rejeição ao acordo apresentado pela companhia.

Além das assembleias, haverá quatro dias de mobilizações ao final do mês de outubro e início de novembro, que serão organizadas de maneira setorial, com foco nos seguintes temas centrais: avanços no ACT, AMS, efetivo, transferidos e fim dos afretamentos de plataformas.

Confira o calendário nacional de lutas para a campanha ACT 2023-2024:

  • 27/10: refinarias e termelétricas;
  • 30/10: empresas subsidiárias;
  • 31/10: áreas administrativas;
  • 01/11: exploração e produção.

As duas federações também vão enviar um ofício conjunto às empresas do Sistema Petrobrás para solicitar a prorrogação do atual Acordo Coletivo de Trabalho enquanto não houver a assinatura de um novo ACT.

Outras ações

A FNP e a FUP indicarão uma comissão unitária formada por diretores das duas entidades para ir à Brasília (DF), na Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), e tratar da CGPAR n°42. A atividade deve acontecer já na próxima semana.

Na sequência, a ideia é reunir outras entidades representativas dos trabalhadores de estatais, que foram impactadas pelas diretrizes da comissão, e centrais sindicais em uma futura reunião com a ministra  da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Fonte: FNP