Com tradição de luta, petroleiros do Litoral Paulista rejeitam 3ª proposta e buscam um ACT digno

Não!

Os petroleiros do Litoral Paulista rejeitaram nesta quinta-feira (30), por ampla maioria, a terceira proposta da companhia - apresentada em sua versão final no dia 14 de novembro. A decisão foi tomada em assembleia na sede, subsede, plataformas, unidades operacionais e aeroporto de Jacarepaguá. A categoria também autorizou o Sindipetro Litoral Paulista a deflagrar greve nacional petroleira caso a maioria dos sindicatos também rejeite. Entretanto, se a maioria das bases aceitar a proposta, fugindo da luta, os petroleiros autorizaram o Sindicato assinar o Acordo Coletivo 2023/24. Além disso, foi ratificada a contribuição assistencial de 2% sobre a RMNR para os não sócios da ativa e 2% de desconto sobre o salário nominal de aposentados e pensionistas não sócios.

A votação expressiva deixou claro que a categoria tem disposição para seguir na luta por reajuste real para aposentados e pensionistas, reposição de perdas salariais, AMS 70x30, ultratividade no acordo, Programa Jovem Universitário, margem consignável de 30% para 13%, Dia do Desembarque sem “pegadinha”, entre outros pontos que não foram atendidos em mesa de negociação.

A rejeição entre a maioria dos trabalhadores é um recado importante para a gestão da empresa de que não estão satisfeitos com a proposta que divide a categoria. E que abono é “cala boca” de patrão para mascarar um acordo pífio, que valerá por dois anos e que futuramente não modificará o dia a dia do trabalhador dentro das unidades.

A categoria apontou o caminho da luta e seguiremos juntos, em defesa e retomada de direitos de emprego e por uma Petrobrás 100% estatal!