Direção da Federação Nacional dos Petroleiros indica rejeição à proposta de Participação nos Resultados

Não!

Federação Nacional dos Petroleiros reivindica oferta mais equânime entre os trabalhadores do piso e do teto; assembleias serão realizadas até 12 de janeiro 

Ontem (19/12), a direção da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reuniu e deliberou o indicativo de rejeição à primeira proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da Petrobras.

A FNP entende que as empresas do Sistema Petrobras podem melhorar a oferta de PLR ao conjunto dos empregados, que seja mais igualitária entre todos os setores, sobretudo nas subsidiárias TBG e PBIO (essa última sequer apresentou proposta).

Na última sexta-feira (15/12), o RH da Petrobras trouxe à mesa de negociação uma oferta em que os limites combinados para o pagamento da PLR (lucro líquido + 25% dos dividendos distribuídos aos acionistas + atingimento de 80% de metas no conjunto de indicadores em 2023) são de até 3 remunerações para os empregados que estão no teto; e R$ 30 mil ou até 6 remunerações para quem está no piso (CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS). 

Outro ponto de incômodo é a diferença gritante de até 10 vezes que pode chegar na remuneração paga aos trabalhadores que estão no piso e aqueles que estão no teto.

“Temos como avançar mais e discutir melhor com a Petrobras essa relação piso/teto, pois não é razoável uma diferença de 10 vezes na remuneração. E também precisamos discutir o piso, porque tem gente ficando de fora. Não é razoável que alguém fique para trás após árduos sete anos”, destacou Adaedson Costa, secretário-geral da FNP.

“Queremos uma PLR que reconheça os esforços dos trabalhadores. Brigamos pelo fim do Programa de Prêmio por Perfomance (PPP). Ainda vamos continuar nessa batalha, porque queremos uma PLR máxima, que seja igual para todos. Essa é a meta”, completou.

Adaedson ainda lembrou que a categoria petroleira deve se atentar à vigência de dois anos no acordo de PLR proposto pela Petrobras (2023-2025), que, na atual conjuntura, com um ACT de também dois anos, não abre margem para os trabalhadores exigirem melhorias na remuneração variável em 2024.

A FNP também estabeleceu que as suas bases realizarão assembleias até o dia 12 de janeiro para rejeitar a proposta.

Fonte: FNP