Diretoria do Sindipetro-LP convoca petroleiros para deliberar sobre segunda proposta de PLR 

Assembleias de 20 a 23 de janeiro

A partir deste sábado (20) até o dia 23 de janeiro a Diretoria do Sindipetro-LP realiza assembleias para discutir e deliberar sobre a PLR 2023. A categoria decidirá se aceita ou não o segundo regramento apresentado pela gerência da Petrobrás. 

O pontapé inicial será nas unidades operacionais e nas plataformas abrangidas pelo Sindicato. O fechamento da votação acontece com a assembleia na sede e subsede que acontece no dia 23 de janeiro (terça-feira), às 17h30, em primeira convocação, e às 18h, em segunda convocação. A sede, em Santos, está localizada na Av. Conselheiro Nébias, 248, Vila Mathias, e a subsede, em São Sebastião, na Rua AutaPinder, 218, Centro. 

O indicativo do Sindicato e da Federação Nacional dos Petroleiros é de rejeição, já que os trabalhadores reivindicam que a PLR seja a mais democrática possível e em cima da remuneração de todos os empregados. Além disso, também buscam o fim da atual política de prêmios, que persiste mesmo na nova gestão da empresa com o simples troca de nome (de PPP para PRD). O que os gestores da Petrobrás vêm tentando enfiar “goela abaixo” não é um regramento, mas um programa que vai causar uma disparidade enorme entre a força de trabalho e que não remunera o valor a que de fato todos têm direito. 

Os valores aos quais os trabalhadores têm direito, baseado no lucro líquido estimado com o fechamento do último trimestre, está na ordem de R$ 120 bilhões. O que dá uma previsão, segundo o regramento, de distribuição de até 6,25% desse montante.
Estamos falando em uma cifra de R$ 7,5 bilhões e não os R$ 2,8bilhões que querem nos repassar. 

Os petroleiros merecem e podem mais, mas para isso, é necessário rejeitar novamente a proposta, para que os Sindicatos voltem à mesa de negociação para buscar o aumento desse montante para assim aumentar o piso.

Enquanto para a PLR do chão de fábrica a empresa oferece migalhas, aos gestores oferece remunerações gigantescas. Somos responsáveis por produzir toda a riqueza explorada pela companhia e não podemos aceitar um acordo que não é linear, ou seja, não irá contemplar toda a força de trabalho de maneira igualitária.

Vamos dar um sonoro “não” a mais essa proposta “indecente” e vamos buscar o que é nosso!