De 15 a 20 de janeiro
A semana da diretoria do Sindipetro-LP começou com reunião sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), com a FNP e sindicatos e Petrobrás, na segunda-feira (15), no Rio de Janeiro. A nova proposta apresentada pela empresa apresenta alguns avanços, como na relação piso/teto e na extensão da proposta às subsidiárias, mas ainda não é o suficiente diante dos números da companhia no último ano.
Na terça (16), a Diretoria da FNP retornou para reunião com a empresa, para que o RH da Petrobrás apresentasse o Programa de Reconhecimento de Desempenho (PRD), que nada mais é do que um PPP com outra sigla. À tarde os dirigentes da FNP se reuniram para discutir as propostas e os próximos passos para a campanha de PLR.
Na quarta-feira (17), o diretor Marcelo Juvenal participou de reunião do grupo de trabalho (GT) de Doenças Mentais.
Seguindo a programação da semana, o Sindipetro-LP esteve na manhã de quinta-feira (18) no Terminal da Alemoa, em Santos, prestando apoio ao Sindicato dos Metalúrgicos e aos trabalhadores da Bodmyer. Os petroleiros contratados estão com o término do contrato e lutam pela absorção da mão de obra do novo contrato e pela manutenção dos salários acompanhando a tabela salarial unificada. Os diretores participaram também de reunião de comunicação da FNP e no final da tarde da Reunião Extraordinária de Diretoria, para tratar das assembleias, que acontecem de 20 a 23 de janeiro, com indicativo de rejeição da proposta feita pela Petrobrás.
Nesta sexta-feira (19), o diretor Fabio Mello na RPBC e confirmou junto com o setor da contratação que a Petrobrás irá concluir ainda nesta semana o pagamento dos trabalhadores da Provac. Após meses de luta e negociação, os trabalhadores receberão as verbas rescisórias, que antes somente era liberada judicialmente. Além disso, cerca de 95% dos profissionais que havia sido dispensados, foram absorvidos pela nova empresa que assumiu o contrato com a Petrobrás. O desfecho positivo só foi possível com a mudança do governo federal e novo comando da Petrobrás, do qual cobramos coerência em cumprimento ao discurso do governo de valorização dos trabalhadores.
No sábado (20), a diretoria começa as assembleias nas unidades operacionais e nas plataformas abrangidas pelo Sindicato. O indicativo do Sindicato e da Federação Nacional dos Petroleiros é de rejeição, já que os trabalhadores reivindicam que a PLR seja a mais democrática possível e em cima da remuneração de todos os empregados. Além disso, também buscam o fim da atual política de prêmios, que persiste mesmo na nova gestão da empresa com o simples troca de nome (de PPP para PRD).
O que os gestores da Petrobrás vêm tentando enfiar “goela abaixo” não é um regramento, mas um programa que vai causar uma disparidade enorme entre a força de trabalho e que não remunera o valor a que de fato todos têm direito. O fechamento da votação acontece com a assembleia na sede e subsede que acontece no dia 23 de janeiro (terça-feira), às 17h30, em primeira convocação, e às 18h, em segunda convocação.
Seguimos mobilizados!